Bioconstrutor kalunga faz sucesso na chapada dos Veadeiros e em Brasília
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Você já ouviu falar de bioconstrução?
Então, é uma forma de se construir casas e outras edificações que busca causar o menor impacto ambiental possível.
A bioconstrução é feita tanto na implantação quanto na escolha dos materiais utilizados, como terra, barro, pedra, palha e madeira.
As vantagens são muitas, como a redução da quantidade de resíduos gerada; redução do consumo energético; troca de conhecimentos na comunidade e a preservação do meio ambiente.
E na Chapada dos Veadeiros, terra da comunidade quilombola Kalunga, há um profissional biocronstrutor que tem feito muito sucesso por onde passa, com muita criatividade, com edificações belas e eficientes.
Marlon Santos, nativo da Chapada, tem desenvolvido seu trabalho com material “produzido” por ele mesmo.
São construções de adobes, taipas de pilão e pedras convencionais.
Ele faz o serviço do básico ao acabamento, além de trabalhos com pedras para piscinas e banheiras.
Adoberia
Marlon tem sua própria adoberia. Ele conta que, diferente do tijolo cozido, que na verdade é assado, o tijolo de barro (adobe) é feito com a energia do sol, sem precisar desmatar o cerrado, para transformá-lo em lenha para fornalhas e também não há qualquer emissão de CO2 (Gás Carbônico) na atmosfera durante sua produção.
“Uma casa feita com adobe dispensa o uso de ar condicionado, naturalmente. Nesse momento de mudanças climáticas inevitáveis, já batendo em nossas portas, como secas e chuvas exageradas, é mais que necessários o ser humanos repensar seu modo de vida. E uma dessas saídas é extrair os recursos naturais para construção civil sem degradar tanto. O adobe é revolucionário por isso”, afirma.
Para contatar Marlon Santos, chame no WhatsApp (62) 9.9909-7760.
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