Filho que agride pai de 84 anos em Alto Paraíso (GO). Ele também é acusado de bater na esposa
- On:
- 0 comentário
O homem de 37 anos suspeito de agredir e humilhar o pai, um idoso de 84 anos, em Alto Paraíso de Goiás também possui registro na polícia por agredir a esposa.
Testemunham relatam que já presenciaram diversas brigas do casal, em algumas situações, motivadas por ciúmes.
O suspeito se apossava do benefício assistencial do pai para suprir o vicio em drogas e bebidas alcoólicas, mas a esposa não aceitava essa situação e decidiu se separar, fato que motivou a agressividade do filho com o pai.
O homem foi preso na segunda-feira (20), após a mulher gravar um vídeo em que o marido xinga e dá tapas no pai.
Testemunhas relatam que o homem é agressivo com o pai há bastante tempo e quando a mulher tentava proteger o idoso, era agredida também.
A delegada Bárbara Buttini, responsável pela investigação, conta que a agora ex-esposa já apresentou queixa contra o marido por violência doméstica. Na época da agressão contra a esposa, ele foi preso preventivamente, mas logo liberado.
Filho usava dinheiro da pensão do pai para comprar drogas e álcool
O idoso, que sofre de Parkinson, morava com o filho e a nora. Apresentava diversos hematomas pelo corpo e era proibido de receber cuidados ou morar com uma das outras duas filhas.
O suspeito não permitia que o pai saísse, pois se apossava da pensão que o idoso recebia para comprar bebidas alcoólicas e drogas.
A agressão contra o pai teria se iniciado após a esposa anunciar que ia se separar do suspeito, por não suportar ver o idoso maltratado.
O homem culpou o pai pelo término do relacionamento e começou a xingá-lo de “idoso safado” e dizer que o pai “só sabe babar”.
O idoso foi encaminhado para o hospital, onde constatou-se quatro de desnutrição, que ele estava sem banho e sem urinar havia pelo menos cinco dias. Após atendimento médico, ele foi entregue aos cuidados das outras filhas.
O suspeito foi preso e responderá por apropriação e desvio de bens com pena de até quatro anos de reclusão e multa.
Fonte e texto: Mais Goiás