Cuidado: detento que fugiu de presídio responde por mais de 100 estupros
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Wanderson Alves de Carvalho, detento que fugiu de presídio em Aparecida, responde por mais de 100 estupros, além de roubo e atentado ao pudor, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária.
Mais conhecido como ‘Dentinho’, o homem foi condenado a mais de 196 anos de prisão. Ele fugiu na noite da última sexta-feira (17) após sair da Penitenciária Odenir Guimarães, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, para realizar trabalhos de limpeza.
Segundo a Polícia Civil, o fugitivo agiu durante os anos de 2001 e 2004, em Goiânia e na região Metropolitana. À época, os crimes foram investigados pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da capital.
Mais de 100 estupros: como agia o detento que fugiu de presídio em Aparecida?
Conforme apuração da corporação na época dos crimes, Wanderson Alves de Carvalho utilizava bermuda, boné e uma bicicleta para abordar as vítimas, geralmente universitárias.
O homem agia de forma semelhante em todos os casos: pedia alguma informação à vítima e, quando ela parava para responder, era levada para um terreno baldio, onde era abusada sexualmente e roubada.
Wanderson foi preso em 2001 suspeito de cometer estupros na capital e na região Metropolitana. No entanto, foi solto por falta de provas. Ele continuou agindo e foi novamente detido em maio de 2004.
À época, ele confessou que roubava e se masturbava próximo às vítimas, mas que não havia cometido os abusos sexuais.
Investigação sobre a fuga
A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) abriu um processo de investigação para analisar as causas e circunstâncias da fuga do preso Wanderson Alves Carvalho, ocorrida na noite da última sexta-feira (17).
O detento cumpria pena na Penitenciária Odenir Guimarãres (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, por crimes de estupro, e fugiu enquanto prestava serviços de limpeza no local.
A pasta informa que Wanderson é considerado perigoso e em caso de vê-lo é importante denunciar, inclusive de forma anônima, pelos números 190 da Polícia Militar, 197 da Polícia Civil e pelo (62) 3201-1212 – Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública.
As polícias Militar e Civil foram acionadas para auxiliar a polícia penal na investigação, que busca analisar as circunstâncias da fuga. A apuração vai checar qualquer possibilidade para aplicação das punições aos possíveis envolvidos.
Com texto do Mais Goiás