Professor Valter Campos é nomeado reitor interino da UEG

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) tem um novo reitor interino: professor Valter Campos. 


Ele foi apresentado na tarde desta quinta-feira (13) durante uma coletiva de imprensa. O professor é doutor e mestre em Educação na Universidade Federal de Goiás (UFG) e pela Pontifícia pela Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Ele é professor efetivo na UEG desde 2010.

Além dele, também foram nomeados os pró-reitores Graduação, Suely Miranda Cavalcanti Bastos; de Extensão e Assuntos Estudantis, Adriana Aparecida Ribon Ogera; e os diretores dos Institutos Acadêmicos de Ciências da Saúde e Biológicas, Vanessa Cristiane de Santana Amaral; de Educação e Licenciaturas, Francisco Manoel Bezerra e Rocha; de Ciências Tecnológicas, Antônio Cruvinel Borges Neto e Ciências Agrárias e Sustentabilidade, Sueli Martins de Freitas Alves.

Valter vai substituir o procurador do Estado, Rafael Borges, nomeado em setembro de 2019. As eleições para a escolha de um novo reitor estão marcadas para novembro desse ano. 


O professor, entretanto, não poderá participar do novo pleito, pois isso é vetado no estatuto da instituição.

Rafael destaca que a nomeação do professor acontece após o encerramento da etapa administrativa da universidade – que focou em problemas de gestão, financeiro e de legalidade. 


Também foi iniciada a reforma acadêmica da instituição e um dos principais marcos desse processo foi a redução de 41 para oito campus da UEG.

“Agora, o professor seguirá dando sequência para passar por reforma acadêmica e pedagógica. Agora, por exemplo, será possível fazer a unificação de currículo dos cursos que oferecemos. Por exemplo, História estava presente em 11 campi com currículos distintos”, ressalta.

Ele sublinha que as demais 33 Unidades Universitárias ficarão subordinadas as oito unidades centrais que estão dividias por regiões no Estado. 


Agora, segundo ele, as principais unidades passarão a ter um contato mais direto com a reitoria da instituição “Antes, a gente notava que não havia coordenação e que as discussões eram focadas em interesses pessoais, não no coletivo. 

Vale ressaltar que as 33 unidades não serão fechadas e que não haverá nenhum prejuízo aos alunos”, destaca Rafael.

Dança das cadeiras

Rafael Borges destaca que mais de 1,4 mil contratos dos servidores temporários foram desligados da instituição. 


Eles deveriam ter um contrato vigente de um ano, mas, segundo o procurador, havia pessoas há 18 anos com contratos irregulares. Para evitar prejuízos, apenas 4% foram mantidos no quantitativo da administração até os que estão no cadastro de reserva tomarem posse.

Em março do ano passado, o reitor professor Haroldo Reimer pediu a o afastamento do cargo devido a investigações de possíveis irregularidades sobre contratos realizados de funcionários por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Em novembro do ano passado, o diretor do Campus Faculdade do Esporte (Eseffego), Marcus Jary Nascimento, foi exonerado do cargo. 


A justificativa é um processo interno que apurou transgressões na gestão do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. Estima-se que o prejuízo de R$ 480 mil para os cofres públicos.

Após ficar seis meses como reitor interino, o professor Ivano Devilla renunciou ao cargo por meio de carta pública. Foi quando o Governo de Ronaldo Caiado (DEM), interviu na instituição e nomeou o procurador do estado, Rafael Gonçalves, para assumir o cargo.


Fonte: Mais Goiás

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