Áudio: sobre coronavírus, vice-presidente do Albert Einstein diz que “agora a coisa vai estourar”


Após um áudio do médico Fábio Jatene, professor titular de cirurgia torácica do Instituto do Coração (Incor), SP, viralizar nesta quinta-feira (12).


Nele, o médico relata que o infectologista David Uip (coordenador do Centro de Contingenciamento do Novo Coronavírus em São Paulo) disse que os casos de Covid-19 iriam explodir no País a partir desta data.

Outra gravação, desta vez do vice-presidente do hospital Albert Einstein, Marcos Knobel, também em SP, chegou à imprensa e redes sociais,  com o mesmo tom. 
Nela, o médico afirma que “agora a coisa vai estourar”. 

Em contato com a assessoria da unidade de saúde, a mesma confirmou a veracidade da gravação, mas afirmou se tratar da opinião pessoal do profissional e informou que não emitiria nota.

No áudio, Marcos Knobel diz que tem “um monte de gente de escola me ligando, pedindo conselho em relação a fechar, então eu digo que na semana que vem mais da metade das escolas vão fechar e no final a totalidade vão estar fechadas para conter um pouco essa transmissão (sic)”. 


Ele cita, ainda, que está com dois casais de pais de uma unidade de ensino particular contaminados e que isso irá ganhar uma “proporção geométrica a partir de agora”. Segundo ele, um pouco do pânico tem nexo real.

Em relação ao áudio anterior, do médico Fábio Jatene, o Mais Goiás não conseguiu contato com a assessoria do Incor. 


Porém, o G1 confirmou as informações com David Uip, que se tratar “da interpretação de um cirurgião”. 

Ao veículo de comunicação, ele afirmou que “esse áudio é do meu queridíssimo do doutor Fábio Jatene. Ele é verídico e é cabeça de cirurgião. 

Cabeça de cirurgião cardíaco é assim: ele pontua, interpreta e resolve”, disse durante coletiva sobre a doença no Palácio dos Bandeirantes. 

E ainda: “Então, essa foi a conversa e foi uma interpretação de um grande cirurgião e querido amigo, mas com posição de cirurgia, e não no contexto do planejamento.

”Entre outras coisas, Jatene diz que “o David também disse que devem ser, nos próximos quatro meses, na Grande São Paulo, 45 mil casos estão prevendo e que vão precisar de UTI de 10 a 11 mil casos. E não tem dez mil leitos de UTI disponíveis. Não tem”.

Com texto do Mais Goiás 

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