Deputado Freire Júnior diz que Arraias está deixando de ser uma cidade conservadora


O
deputado estadual Freire Júnior (PSDB) disse, em entrevista ao Portal Surgiu, que  a cidade de Arraias (TO), a cerca de 400 km de Palmas (TO),  está deixando de ser 
uma cidade conservadora. 

Segundo ele, de uma receita e um orçamento limitados, a cidade passa agora para um processo de “quase industrializada”, ao receber  aportes de mais de 300 milhões de dólares de recursos externos e investimentos privados. 

A entrevista foi publicada no último domingo. Leia a íntegra


A eleição do seu candidato, Cacildo Vasconcelos, em Arraias, reforça o
seu projeto de voltar a Câmara dos Deputados?

A eleição do
Cacildo Vas­concelos para a Prefeitura de Arraias é importante justamente em
função do momento que a cidade vem passando.
De
uma cidade conservadora, de uma receita e um orçamento limitados, estamos
passando para um processo de quase industrializada, porque estamos recebendo
aportes de mais de 300 milhões de dólares de recursos externos e investimentos
privados, isso traz outros investimentos públicos, como o aeroporto, que já
está sendo construído, asfaltamento de duas rodovias ligando Arraias a
Combinado e Arraias a Tagua­tinga, integrando mais aquela microrregião.
E
as demandas que esse crescimento populacional e econômico vão trazer em termo
de serviços públicos de saúde, educação, assistência social.
Ar­raias
precisava ter nesse momento um homem com o perfil do Cacildo, que já foi
prefeito, deputado estadual, secretário de Es­tado, presidente da Assembleia
Legislativa, e que tinha por vontade própria se afastado da vida pública, não
queria mais disputar.
Fomos
atrás para que ele pudesse assumir as rédeas do município no momento que
precisa de um gestor público com visão macro. 

Cacildo preenche esse momento, é
claro que daí pra frente são outras situações que podem vir como decorrência
disso. Vamos ver os outros projetos para frente. É minha vontade voltar para a
Câmara Federal, mas eu não vou disputar uma eleição por disputar.
Tenho
vontade de voltar porque acho que posso contribuir mais com o Tocantins do que
estou contribuindo como deputado estadual. 

Eu poderia estar ajudando mais se
estivesse na Câmara. Na época certa vou avaliar o quadro. A vontade pessoal é
uma, mas a vontade política e da sociedade pode ser outra.

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