Obras do Rio Arraias serão barradas por deputados federais





Deputados devem recomendar a paralisação no ano que vem de três obras públicas com indícios de irregularidades: o controle de enchentes na Avenida Marginal Leste, em Teresina, Piauí; a construção da barragem do Rio Arraias, em Tocantins; e a conclusão das obras do Complexo Viário do Baquirivu, em Guarulhos, São Paulo. 


Na próxima terça-feira, os parlamentares vão se reunir para votar o relatório Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI), que integra a Comissão Mista de Orçamento.


O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia sugerido a paralisação de 22 obras, mas, em seguida, retirou cinco dessa relação. 


As principais irregularidades apontadas são falhas nos projetos básicos e de execução, além de superfaturamento.

O relatório do COI ainda será analisado na Comissão de Orçamento, antes da votação do parecer final. 



Se a comissão aprovar o parecer, as três obras não poderão receber recursos no próximo ano, enquanto os gestores responsáveis não sanarem os problemas apontados pelo TCU.


Prejuízos

O coordenador do comitê, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), ressaltou que os gestores das 14 obras (da lista mais recente do TCU) que devem ser liberadas se comprometeram a sanar as irregularidades. 



Além disso, argumentou ele, a paralisação dessas obras causaria mais danos que benefícios.


“No caso da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, por exemplo, a paralisação geraria um prejuízo mensal de R$ 243 milhões, sem falar no custo social de 50 mil empregos. 


A própria Petrobras deu uma explicação que convenceu o comitê”, declarou.

Das 14 obras liberadas pelo COI, nove fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a maioria é da área de Transportes.

Com Agência Câmara

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