Prefeitura e Câmara de Vereadores de Campos Belos “titubeiam” ao não nomear assessor de imprensa
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Já estamos chegando na metade do mês de janeiro e até a presente data ainda não sei que são os assessores de comunicação da prefeitura municipal de Campos Belos e também da Câmara de Vereadores.
Acho que os novos administradores (prefeito e presidente da Casa Legislativa) ainda não entenderam que comunicação pública é uma prioridade e uma exigência da sociedade.
A comunicação pública eficiente ajuda as instituições a serem mais transparentes, éticas e a se comunicarem melhor com seus públicos – jornalistas, cidadãos, servidores.
Por exemplo, recentemente publicamos aqui no blog que a nova administração do prefeito Ninha tinha fechado a creche “Amor de Mãe“, no setor Tomazinho.
O fechamento de uma creche interessa a muita gente e é uma informação pública importantíssima.
Porém, não apareceu ninguém da prefeitura – principalmente um assessor de imprensa ou de comunicação – para falar sobre o fechamento da instituição.
E vai aparecer mais assuntos que necessitarão de um pronto atendimento dos órgãos públicos.
Isso também vale para as prefeituras e Câmaras Municipais dos demais municípios de interesse nosso – do nordeste de Goiás e Sudeste de Tocantins.
Ou o prefeito Ninha e o vereador Marcelo Valente estão titubeando em não nomear, de imediato, um assessor de imprensa/comunicação ou, se nomearam, eles já começaram mal das pernas em não entrar em contato conosco.
Acho interessante os novos administradores lerem o texto do jornalista Luis Nassif sobre o tema.
“…Tomem-se episódios recentes.
Uma matéria da Folha sustentando que houve uma convocação extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, tendo em vista o risco de apagão. Uma comunicação profissional logo de manhã soltaria uma nota para todos os sites e blogs noticiosos explicando que a reunião estava marcada há meses. Mataria o boato no nascedouro. Permitiu-se prosperar durante todo o dia.
***
Hoje em dia, o jogo não comporta mais amadorismo e passa pelas seguintes etapas:
1. Em organizações complexas (como as públicas) há a necessidade de assessorias descentralizadas mas obedecendo a uma orientação única.
2. Cabe à coordenação central utilizar ferramentas para monitoramento contínuo das notícias, identificação dos pontos críticas, montagem de estratégias de comunicação para temas mais polêmicos.
3. Há que se ter treinamento, padronização de respostas, compromisso com a objetividade e a veracidade dos dados, indicadores de eficácia.
Nesses períodos de transformação profunda, a comunicação é essencial. E não dá mais para se limitar a marcar audiência com a respectiva autoridade…”
Luis Nassif