GO-118: um ano de promessa e conversa fiada do Governo Perillo
Doze meses depois, a rodovia não sofreu a intervenção prometida e seu estado é hoje de calamidade pública.
de Justiça, representantes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
além de integrantes da sociedade civil estiveram reunidos hoje (13/2) na sede
da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop) para tratar da
situação das estradas do Nordeste goiano.
as cerca de 60 pessoas que participaram do encontro.
O promotor de
Justiça André Luís Ribeiro Duarte, da comarca de Campos Belos, iniciou a
reunião falando dos principais problemas enfrentados pelos moradores daquela
região.
o direito de ir e vir dos cidadãos do Nordeste goiano, mas também a dignidade
humana.
mas também resulta em precariedade dos serviços de educação, saúde,
abastecimento, além de comprometer o desenvolvimento econômico da região”,
destacou.
Entre as graves
situações vividas pela população foram citadas as dificuldades do transporte
escolar rural, já que em alguns casos este serviço foi suspenso pela total
falta de condições de tráfego; bem como o risco vivido por pacientes que
necessitam de tratamento médico e precisam transitar pelas rodovias.
negativo para o escoamento da produção agropecuária da região foi outro
problema enfatizado.
“Pode-se dizer que a situação ultrapassa a fronteira do
tolerável”, asseverou André Luís.
Pelo MP, estiveram
presentes no encontro os coordenadores do Centro de Apoio Operacional da
Educação e do Patrimônio Público, Simone Disconsi e Umberto Machado,
respectivamente, além do promotores de São Domingos, Douglas Roberto Ribeiro de
Magalhães Chegury, e de Alto Paraíso e Cavalcante, Julimar Alexandro da Silva.
Divinópolis, Monte Alegre, Cavalcante, Terezina de Goiás, Campos Belos, Alto
Paraíso e São João da Aliança.
Representatividade popular
Os integrantes do
Ministério Público destacaram a importância da mobilização social e, em
especial, a confiança da população na articulação que tem sido feita pela
instituição.
Associação de Câmaras Municipais e de Vereadores de Goiás, da Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), representantes de sindicatos
de produtores rurais, todos estão preocupados em encontrar uma solução para o
problema.
Plano e execução
Respondendo aos
diversos questionamentos, o presidente da Agetop ressaltou que a situação calamitosa
das rodovias goianas é de conhecimento da administração estadual.
para reverter esse quadro, o Estado tem planos e programas de recuperação,
reconstrução e manutenção das estradas.
envelhecida, somada à mudança do perfil socioeconômico do Estado e à falta de
manutenção necessária resultaram no atual estágio de conservação das vias.
Sobre as
reivindicações levadas pelo MP, Jayme Rincon garantiu que o programa Rodovida,
criado pelo governo de Goiás em 2011, e que deverá ser retomado este ano,
deverá resolver as principais demandas.
programa teve que ser paralisada em virtude do período chuvoso e deverá ser
retomada no mês de abril.
Com o
acompanhamento do MP dos planos de recuperação, os promotores enfatizaram que,
caso não finalizadas as obras, as medidas judiciais cabíveis poderão ser
tomadas.
Atuação do MP
Os promotores de
Justiça requisitaram, especialmente, a reconstrução de trechos da GO-118, entre
o Distrito Federal e São João da Aliança e de lá até o Estado de Tocantins; o
asfaltamento do trecho da GO-447, entre Divinópolis e Monte Alegre; a
recuperação e manutenção da GO-112, entre o Distrito do Prata e Nova Roma; a
recuperação e manutenção da GO-110, no trecho entre São Domingos e Iaciara, e
também da GO-239, entre Alto Paraíso e Colinas do Sul.
requerida a autorização para construção de trevo na GO-452, e da Ponte sobre o
Rio Manso, no Distrito de Vazante, na GO-549.
Conforme destaca o
promotor André Luís, esta foi a primeira ação promovida por promotores da
Região Nordeste e articulada de maneira conjunta, tendo em vista os problemas
comuns que afetam diversos municípios.
fazer parte de um projeto específico que será elaborado pelo MP-GO voltado para
a atuação na região.”
Um ano depois: esta é a situação da GO-118: