Empresa MBAC/Itafós põe em risco de extinção Rio Bezerra, que divide Goiás e Tocantins
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Quando a empresa de mineração MBAC/ Itafós aportou em Arraias, no sudeste do Tocantins, e em Campos Belos, nordeste de Goiás, foi grande a expectativa dos cidadãos da região e também das autoridades com a promessa de geração de emprego, renda e desenvolvimento.
Mas com o vídeo-reportagem que você vai ver agora, feita pelo ativista social Jefferson Victor, a instalação da mineradora foi mesmo um grande “presente de grego”.
É absurda e extremamente incompreensível, principalmente para um novo tempo de sustentabilidade e de consciência ambiental, o projeto implantando pela empresa, com o intuito de explorar e processar o mineral fosfato, abundante na área.
O principal rio da região, o Rio Bezerra, marco divisório entres os estados de Goiás e Tocantins, simplesmente está à beira da extinção.
A empresa construiu uma barragem rio acima, represou a água para consumo na exploração do minério e colocou na berlinda todo o ecossistema dependente do rio.
Conforme você vai ver na reportagem de Jefferson Victor, que visitou a barragem, o canteiro de obra da empresa e várias partes ao longo do rio, é simplesmente deplorável, assustador, degradante, repulsivo e criminoso o que estão fazendo com o nosso rio.
Moradores ribeirinhos, por exemplo, estão há mais de 45 dias sem ter água, nem para dar aos animais.
Ficam à mercê da boa vontade dos manda-chuvas da empresa em liberar ou não as comportas da represa.
Meu Deus, quem esses caras pensam que são?
O leito do rio está completamente seco, com prejuízos incalculáveis. Este é um crime ambiental gravíssimo e sem precedentes na região.
Há perguntas que temos que fazer. O IBAMA e os órgãos ambientais estaduais autorizaram esse empreendimento?
Qual a responsabilidade dos governadores e gestores governamentais de Goiás e Tocantins? E o Ministério Público fiscalizou? cumpriu seu papel?
Os governos municipais acreditaram nas promessas vazias de sustentabilidade feitas pela empresa? e agora, o que vão fazer?
É tarde para as comunidades reagirem? Ainda há tempo de salvar o Rio Bezerra?
Assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões.