Campos Belos: Ministério do Trabalho dá mau exemplo e sede do órgão quase foi incendiada por demitido exaltado


Por Jefferson Victor, 

A cada dia que passa, detectamos mais problemas que afetam de forma negativa a qualidade de vida da nossa população.

Há tempos estamos alertando as autoridades e comunidade sobre a gravidade de determinadas empresas prestadoras de serviços, que insistem em operar de forma inadequada em detrimento de nosso povo.

Se não bastasse as já denunciadas, agora surge o Ministério do Trabalho como a bola da vez.

As informações que tivemos acesso dão conta de que há quase dois anos o órgão funciona com apenas uma funcionária na sede de Campos Belos, a qual tem que se desdobrar para atender o  nordeste de Goiás e sudeste do Tocantins.


Neste período, as empreiteiras da Mbac, empresa multinacional de fertilizantes que opera na extração de fosfato na região, chegaram a trabalhar com cerca de 3 mil homens.
E como de praxe, as contratações são temporárias, o que leva a um número considerável de demissões todos os meses.


Já testemunhamos filas intermináveis naquele órgão, mas até então não tínhamos conhecimento da gravidade da situação.


Grande parte desses operários são de outras localidades e ao serem demitidos ficam angustiados para voltarem para casa e com isto exercem uma grande pressão sobre a única funcionária do setor.


Inclusive, a funcionária já chegou a ser ameaçada várias vezes.


Ela  trabalha sobre pressão e que até mesmo já  foi vítima de uma tentativa de atentado, onde um demitido mais exaltado teria comprado gasolina para incendiar o órgão com a funcionária dentro dele.


O ato só não se consumou graças à intervenção de outras pessoas que estavam na fila e que não permitiram o “ato de loucura”.


Empresários locais também reclamam do atendimento daquele órgão, já que não conseguem agendar homologações em prazos pré-determinados, em função do acúmulo de processos.


É inadmissível que o Ministério do Trabalho, que combate o trabalho escravo e que busca inibir a exploração de empregados pelos patrões, cometa este abuso sobre uma única funcionária, colocando até mesmo a sua integridade em risco.


Tempos atrás, por motivo de doença, a funcionária teve que se afastar e por mais de uma semana  não houve atendimento, o que complicou ainda mais a situação.


Quero aqui esclarecer que a funcionária tem se desdobrado para atender as pessoas que a procuram, porém é humanamente impossível que consiga dar um atendimento digno nas condições a que é submetida.


O Ministério do Trabalho precisa estruturar melhor esta unidade de Campos Belos e que coloque a disposição dos usuários um número maior de servidores como meio de solucionar um problemas, que já se arrasta há  anos.

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