Comunidade arraiana vai às ruas comemorar novos cursos da UFT
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Por Bianca Zanella,
Uma grande carreata mobilizou a cidade de Arraias na manhã desta quinta-feira (31).
Velhos, jovens e crianças, quem sabe futuros universitários, saíram às ruas do centro para comemorar junto à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Tocantins (UFT) a aprovação de três novos cursos para o câmpus do município – Agroecologia, Tecnólogo em Mineração e Tecnólogo em Turismo – anunciada durante as atividades da Reitoria Itinerante.
Pelo caminho, quem ainda não sabia da notícia foi se inteirando da novidade com os vizinhos, assistindo à movimentação nas calçadas, com portas e janelas abertas.
Na “Cidade das Colinas”, com pouco mais de 10 mil habitantes no sudeste tocantinense, também virou assunto a inauguração do novo prédio do Câmpus Buritizinho.
O Bloco Administrativo Logístico e Acadêmico (Bala) abriga salas de professores, laboratórios e setores administrativos da Universidade.
“Em termos de recursos, os cerca de R$ 7 milhões de recursos investidos aqui parecem muito, mas eles se justificam quando se vê a importância desse investimento para a comunidade arraiana”, ressaltou o diretor do câmpus, Idemar Vizolli, na cerimônia que contou com a participação de lideranças locais, alunos, servidores e a equipe da reitoria.
“A UFT está cada vez mais de portas abertas para a comunidade”, acrescentou.
“Para nós, que entramos nessa Universidade para trabalhar numa sala sem vidros e sem piso, é emocionante ver o nosso sonho se transformar em realidade; e uma realidade cada vez mais bela, constitutiva e cheia de futuro”, comentou a professora Magda Suely Pereira, do curso de Pedagogia.
O prefeito de Arraias, Cacildo Vasconcelos, falou da satisfação da comunidade de presenciar o que ele chamou de “consolidação definitiva da UFT no município” e aproveitou a ocasião para pedir a criação de um curso de Medicina no câmpus.
“Por que não?”, provocou ele, colocando o hospital municipal à disposição para a implantação de um Hospital Universitário e lembrando a situação de dezenas de pacientes que precisam se deslocar por quilômetros para tratamentos de saúde.
“Nós sabemos que a justificativa para isso existe, sabemos que o vazio em termos de atendimento de saúde é imenso nessa região, então essa não é uma proposta tão irrealista assim”, ponderou em resposta o reitor, Márcio Silveira.
“Ela é uma proposta sonhadora. Mas, afinal, se existe um bom lugar para se sonhar, esse lugar é a Universidade”, arrematou.
Fonte: UFT