Lixo hospitalar infectante é jogado, a céu aberto, no lixão de Posse (GO). Material pode contagiar pessoas e água



Por Fabiano Bissotto, 


Estamos em 2015, onde com o impacto da internet, chegamos a era da INFORMAÇÃO e do CONHECIMENTO. 


Pelo menos é o que deveria acontecer, mas na prática, a gestão municipal da cidade de Posse, deixa transparecer o total desconhecimento sobre preservação do meio ambiente e a maneira como deveria ser recolhido o lixo hospitalar do município.


O lixão municipal fica a menos de 2 km dos primeiros moradores da cidade daquela região e o que se vê é um total descaso e despreparo com a adequeação inapropriada do lixo hospitalar.


Como se não bastasse como o lixo comum é recolhido de maneira retrógadada, o lixo hospitalar também vem sendo tratado como lixo normal e jogado junto aos demais, não recebendo nenhum tratamento específico como deveria, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde).


Fotos retiradas do local mostram uma grande quantidade de ampolas de medicamentos, seringas com agulhas, bolsas de soro e ataduras, sendo jogadas sem nenhum cuidado.


Além do risco a população, estamos diante de um crime ambiental grave, que com a conjuntura imposta acarretará danos ao solo da região. 


Uma outra questão é a queima deste lixo, que produz uma fumaça altamente tóxica, jogando ao ar gases poluentes, colocando em risco a saúde dos habitantes e dos animais que ali vivem.


Para finaizar a tragédia anunciada, várias famílias de catadores tiram dali o seu sustento, e estão em contato direto com este lixo, mostrando assim que as autoridades não estão dando a devida atenção ao problema ou demonstram total despreparo para administrar esta questão.


Para quem não tem conhecimento, o lixo hospitalar não pode receber o mesmo tratamento do lixo comum, necessitando de cuidados e locais apropriados para serem acomodados. 


No caso de agulhas, seringas e objetos cortantes, estes devem ser colocadas em star pack, caixas especiais para este tipos de objetos e/ou recolhidos por empresas especializadas.


Fica a pergunta: Até quando o descaso com o meio ambiente e a população continuará visível no município de Posse? Qual será a herança deixada pela atual administração que vem seguidamente recebendo críticas da população?


Nos resta, neste momento, apelar para que esta matéria se multiplique e que as devidas medidas sejam tomadas. RESPEITO A POPULAÇÃO é o mínimo que se exige diante de tanto despreparo administrativo.



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