Condenado por duplo homicídio no DF é preso em fazenda de São João da Aliança
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Um homem condenado a 29 anos de prisão por um duplo homicídio cometido em 1998 em Planaltina, no Distrito Federal, e que estava foragido após escapar da prisão em Goiás, foi preso na manhã desta sexta-feira (6) em uma fazenda em uma região montanhosa em São João da Aliança (GO).
De acordo com o delegado da 16ª DP, Edson Medina de Oliveira, o homem de 59 anos estava foragido há pelo menos um ano e meio, em uma região a 130 km do DF.
“Era uma propriedade rural encravada entre as montanhas, de tamanho considerável. Ele mantinha no local uma casa sede pré-habitada. Nós sabíamos que no final da fazenda, bem no pé da serra, havia uma segunda residência, um refúgio sem nenhum tipo de comunicação e de difícil acesso”, diz Oliveira.
“Era preciso percorrer 30 km dessa estrada secundária de terra e cascalho, e depois dois quilômetros a pé, para chegar a essa casa menor, onde ele se escondia.”
De acordo com Medina, não havia acesso a telefone ou internet no imóvel menor.
O homem morava sozinho no local, mas recebia a visita do filho e da nora no momento da prisão. Na fazenda dele havia gado e diversos trabalhadores que, segundo Medina, sabiam que o chefe era foragido. “Se não houvesse expertise ou vontade de investigar a fundo, jamais se chegaria a ele”, disse.
A operação para efetuar a prisão do suspeito foi realizada por 32 agentes da 16ª DP e da Delegacia de Operações Especiais (DOE). Medina afirma que eles estavam preparados para uma operação com risco de confronto.
O preso não reagiu à prisão. “Fomos preparados. Tínhamos informações de que ele tinha dois seguranças”, disse. “Não teve como ele esboçar reação. Quando chegamos ali, ele já estava totalmente dominado.”
A polícia passou a investigar o paradeiro do homem depois que o Tribunal do Juri condenou ele a 29 anos de prisão, no dia 6 de fevereiro deste ano, pelo crime cometido há 17 anos.
A pena é de 29 anos de prisão. Ele estava preso em Goiás por homicídio e era investigado por outro assassinato. A polícia não deu mais informações sobre os casos.
Fonte: G1