Organização Social investigada pela Polícia Federal foi desclassificada em disputa por gestão da Policlínica de Posse (GO). Esquema de Baldy?
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A organização social Pró-Saúde — que se encontra sob investigação da Polícia Federal (PF) — atua como uma associação beneficente de assistência social e hospitalar e disputou, no início deste ano, a gestão da policlínica de Posse, no nordeste goiano.
No entanto, a OS terminou desclassificada ainda na primeira fase do certame. O governo do Estado explicou que a OS sequer poderia participar da disputa devido aos problemas enfrentados junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO).
O imbróglio é referente a prestação de contas em gestões anteriores. Vale lembrar que a entidade foi gestora do Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso) entre os anos de 2010 a 2017, durante os mandatos dos ex-governadores Alcides Rodrigues e Marconi Perillo.
À época, tal contrato de prestação de serviço terminou suspenso por uma recomendação do próprio TCE que desconfiava de irregularidades na gestão da entidade.
A Polícia Federal investiga, agora, os contratos firmados entre a OS e o Hurso, bem como a Junta Comercial Goiana (Juceg) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).
Apuração
As autoridades chegaram aos alvos a partir de uma delação feita por ex-diretores da Pró-Saúde.
Os procuradores sustentam que gestores da OS instituíram um esquema de geração de “caixa 2” na sede da Pró-Saúde.
A investigação da PF culminou na prisão do ex-ministro e secretário de Transportes do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy (PP); do ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa (PSDB); e um pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto.
Baldy, especificamente, é suspeito de participar do esquema antes de assumir a secretaria do governador João Doria, quando era deputado federal por Goiás.
Fonte: Jornal Opção