O poder sem consciência é inconsistente e sinaliza incompetência



Por Jefferson Victor,

Poder é o direito de deliberar, agir e dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, influência ou força.


O poder que o poder exerce sobre algumas pessoas, ultrapassa os limites da razoabilidade, nem todos nascem ou sabem conviver com o poder.


É notório, e muitos precisam saber, que o poder dos homens não é vitalício, nem mesmo as maiores fortunas são capazes de conduzir os poderosos à eternidade.


Quando o poder sobe à cabeça de alguns, é sinal que estão prestes a ver o seu reinado ruir, nem mesmo os mais sólidos impérios resistiram ao passar do tempo, muitos se transformaram em cinzas.


Nero Claudio Augusto Germânico tinha tanto poder que chegou a colocar fogo em Roma, e enquanto a cidade ardia em chamas, ele cantava e tocando lira.


E numa demonstração de abuso de poder e de perversidade, resolveu então culpar os cristãos pelo ocorrido, e ordenou que fossem capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras.


O imperador violento e desequilibrado cometeu toda atrocidade possível, chegou ao ponto de mandar executar sua própria mãe, e tempos depois suicidou-se e acabou com a dinastia Júlio-Claudiana


Quando o poder sobe à cabeça e a pessoa se acha no topo do mundo, é bom imaginar que quanto mais alto se está maior é a dor da queda.


No Poder Executivo muitos governadores, prefeitos e até mesmo o até então presidente, Fernando  collor, não souberam lidar com o poder  e desabaram.


No Poder Judiciário o Presidente do STF, Joaquim Barbosa, imaginou ter o mundo aos seus pés e não se sustentou, renunciou na plenitude do cargo e se tornou um cidadão comum e sem notoriedade.


No Poder Legislativo muitos já ruíram, e o atual Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se achou dono do Brasil, desrespeitou a Constituição e está na berlinda, mais um que não soube lidar com o poder está em queda livre, sem sustentação.


O que as vezes intriga, é ver determinadas pessoas com cargos insignificantes e com poderes temporários e limitados, se tornarem arrogantes e prepotentes ao ponto de se sentirem um verdadeiro Rei Ramsés do Egito, o qual se autodenominava, “Deus Rei”.

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