Começou a pressão: Chapada dos Veadeiros pode fazer parte do Entorno do DF
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Aprovada na Câmara, proposta — que segue agora para o Senado — inclui municípios como Cavalcante e Alto Paraíso à região
A Câmara dos Deputados aprovou, em definitivo, na tarde desta quinta-feira (13/8), uma proposta que integra as principais cidades da Chapada dos Veadeiros à chamada Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE).
A proposta foi aprovada com 399 votos, unanimidade entre os votantes da sessão, e agora segue para análise do Senado Federal.
O projeto inclui na região os municípios goianos de Alto Paraíso; Alvorada do Norte; Barro Alto; Cavalcante; Flores de Goiás; Goianésia; Niquelândia; São Gabriel; São João d’Aliança; Simolândia; Vila Propício; e as cidades mineiras de Arinos e Cabeceira Grande.
Outros 22 municípios compõem atualmente a Região de Desenvolvimento, prevista na Lei Complementar 94/98.
O texto aprovado é uma subemenda ao Projeto de Lei Complementar 25/15, do deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Na última versão, foi incluído o município de Goianésia, por iniciativa do deputado goiano Daniel Vilela (PMDB).
Os deputados preferiram o texto de Rosso ao projeto original (PLP 311/13), do Senado, que incluía menos cidades na Região de Desenvolvimento.
Recursos federais
Autor da proposta, Rogério Rosso argumenta que ampliar a região vai privilegiar municípios dependentes do Distrito Federal com recursos e convênios em áreas como infraestrutura, transporte, educação e saúde.
“A RIDE hoje é uma entidade jurídica e, como tal, pode receber recursos federais. A partir disso, esses municípios também serão contemplados, além de convênios técnicos de formação profissional e diversas atividades comuns”, explicou.
Para o relator, deputado goiano João Campos (PSDB), o próximo passo é lutar para que mais recursos sejam destinados à RIDE, a fim de contemplar os novos municípios incluídos.
“Vamos fazer um trabalho para aumentar os recursos da União para a RIDE e corrigir a desigualdade nessa região”, explicou o tucano.
Segundo ele, há muitos anos, o governo do Distrito Federal incentivou a migração para a região, e muitas pessoas, não contempladas por programas de habitação, se instalaram em municípios vizinhos.
“Isso gerou uma sobrecarga para Minas Gerais e para Goiás, sem contrapartidas”, critivou. A RIDE, segundo ele, veio para minimizar esse impacto.
(Com informações da Agência Câmara)