‘Não percebi problema psicológico’, diz comandante de PM morto em Arraias (TO)



O comandante do pelotão onde o cabo João Fernandes Santos de Moura, de 32 anos, estava lotado disse nesta segunda-feira (24) que o policial não apresentava sinais de problemas psicológicos. 


Fernandes atirou contra a própria cabeça na noite do último sábado (22). 


O disparo acabou atravessando e atingiu o peito do cabo Messias Batista Alves, de 43 anos, que estava logo atrás e foi ao local para tentar impedir que o colega cometesse “uma loucura”. 


O caso aconteceu em Arraias, na região sul do Tocantins.


Em nota divulgada pela Associação dos Militares de Taguatinga, o comandante, tenente Luciano Silva Gomes, lamentou o ocorrido. 


“Em julho trabalhamos juntos quase todos os finais de semana em Paranã [sudeste do Tocantins]. 


Não percebi qualquer manifestação de problema psicológico. 


Ele jogava bola todas terças e quintas no quartel. Foi o único militar para quem eu dei dez na avaliação periódica”, disse.


Enterro


Os dois policiais militares morreram durante uma confraternização em Arraias e foram enterrados na manhã desta segunda-feira (24) no cemitério Jardim da Saudade, que fica na mesma cidade. 


A Polícia Militar decretou dois dias de luto oficial. Já a Prefeitura de Arraias decretou três dias.


Fernandes era solteiro, mas deixa uma filha. Já o cabo Messias, era casado com uma militar, cabo Marisvalda Ribeiro da Silva, deixou dois filhos.


Fonte e texto: G1 TO

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