Santo Antônio do Descoberto (GO) : Polícia usa ‘convicção’ de testemunha para deter suspeito de matar jornalista
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A Polícia Civil apresentou nesta segunda-feira (29) o jovem Rooney da Silva Morais, de 22 anos, preso suspeito de matar o jornalista e pré-candidato a vereador João Miranda do Carmo, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.
Segundo o delegado Pablo Batista, a atuação de uma testemunha ocular do crime foi fundamental para formular o pedido de detenção à Justiça.
“Chegamos até ele por meio de um depoimento sigiloso, no qual uma testemunha assegurou, com muita convicção, que ele foi o autor dos disparos contra a vítima”, disse o delegado.
O jornalista foi morto dentro de casa no dia 24 de julho com 13 tiros. Três dias depois, o servidor público Douglas Ferreira de Morais, de 40, que é pai de Rooney, foi detido por envolvimento no homicídio.
Na ocasião, o papel da testemunha, que reconheceu o suspeito, também foi essencial.
A prisão de Rooney, realizada na última sexta-feira (26), é válida por 30 dias e tem como intuito evitar que ele atrapalhe a apuração do caso. Neste período, a polícia vai tentar buscar mais provas para enriquecer o inquérito.
O jovem prestou depoimento nesta tarde, mas preferiu permanecer em silêncio e não responder nenhuma pergunta feita pelos investigadores. Pai e filho estão detidos no presídio municipal.
Investigação
As principais linhas de investigação são de que o crime tenha sido por vingança ou por motivação política.
Segundo as investigações, Rooney foi o responsável pelos disparos que mataram João e teve ajuda do pai, que conduzia um Fiat Palio Vermelho visto por testemunhas no local do crime.
Conforme a polícia, Douglas havia feito ameaças à vítima dias antes do crime.
O servidor, que é chefe da Guarda Patrimonial da prefeitura da cidade, teria intimidado João pelo fato do jornalista noticiar em seu site a prisão do irmão do suspeito.
João atuava há 15 anos na cidade e há quatro tinha um site de notícias locais chamado “SAD Sem Censura”.
No portal, há várias notícias policiais e outras relacionadas a problemas da cidade, como falta de asfalto e coleta de lixo.
Em 2014, o carro dele foi incendiado.
Um amigo do jornalista disse que ele estava recebendo ameaças há seis meses. “Ele relatou que estava sendo ameaçado depois das últimas duas postagens que fez, inclusive nas redes sociais.
Ele relatou de forma audível que estava com medo das tantas ameaças que estava recebendo”, disse o estudante Jonas Batista.O jornalista foi morto dentro de casa no dia 24 de julho com 13 tiros.
Três dias depois, o servidor público Douglas Ferreira de Morais, de 40, que é pai de Rooney, foi detido por envolvimento no homicídio. Na ocasião, o papel da testemunha, que reconheceu o suspeito, também foi essencial.
A prisão de Rooney, realizada na última sexta-feira (26), é válida por 30 dias e tem como intuito evitar que ele atrapalhe a apuração do caso. Neste período, a polícia vai tentar buscar mais provas para enriquecer o inquérito.
O jovem prestou depoimento nesta tarde, mas preferiu permanecer em silêncio e não responder nenhuma pergunta feita pelos investigadores. Pai e filho estão detidos no presídio municipal.
Fonte: G1
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