Artigo: Câmara Municipal de Campos Belos retira de pauta balanço geral do ex-prefeito Sardinha
Por Vereador Adroaldo de Oliveira Ribeiro (Baiano),
Câmara Municipal de Campos Belos: Retira de pauta balanço geral do ex Prefeito Sardinha.
A Câmara Municipal de Campos Belos promove a cada sessão, ações que levam ao descrédito da população.
Assim como os últimos acontecimentos daquela casa, onde vereadores articulam nos bastidores votações para aprovarem ou reprovarem recentes balancetes de gestões passada, e diga de passagem, balancetes aprovados com ressalva ou reprovados pelo tribunal, vereadores simplesmente preferem retirar de pauta algo importante para o nosso município.
Tal retirada parece ao nosso olhar, uma forma de defender a imoralidade, encobertar os desmandos e desvios de gestores passados.
Ontem após a sessão, a população saiu daquela casa com a sensação que, aquela casa legislativa promovia uma enorme brincadeira, pois, vereadores como Marcio Valente, Rodrigo, Nego da Patrola, Gilson e Lucinha, como a votação acabara empatada entre os pares, cabia ao nobre presidente, Juranda dar o golpe de misericórdia na moralidade daquela casa, quando decide pela retirada do balanço geral de pauta, tal decisão transmite a todos presentes uma sensação de que, aquela casa, mais parecia um verdadeiro picadeiro de circo.
Isso é muito perigoso. Afinal, aquela casa de leis representa a legítima democracia em nosso município.
Sem as Câmaras Municipais, a população fica refém de possíveis ditadores ou reis absolutos, que articulam via bastidores, suas redenções ao poder.
Não obstante a todas as falcatruas, desmandos, ingerências, corrupção, as casas legislativas nos estados e municípios, representam a garantia de um sistema democrático onde prevalecem o ‘Debates de Ideias’, projetos e, principalmente, a fiscalização do poder executivo.
Quando o ex Prefeito Sardinha lesou os cofres do Prevcamp em mais de 817.000,00 (oitocentos e dezessete mil reais) e conseguiu não ser julgado por essa roubalheira.
Será interessante verificar, em primeiro lugar, esta função das casas legislativas, ou seja, a fiscalização do poder executivo.
Essa função, primordial, causa perplexidade, pois a maioria das casas legislativas como as câmaras municipais e as assembleias estaduais estão reféns do poder executivo, dos prefeitos e governadores.
Na construção do projeto político do executivo é imperativo ter o apoio do legislativo para que os projetos, as leis sejam aprovadas conforme o perfil traçado pelos governadores e prefeitos.
Para isso necessitam “controlar” os deputados e vereadores, respectivamente, nessa votação do dia 6 de junho, isso ficou claro, quando entre alguns pares daquela casa, articulavam em favor da imoralidade, visando algo obscuro aos nossos olhos, pois, viabilizar, ou, cogitar a aprovação de algo irregular é no mínimo estranho.
No pensamento dos governadores, prefeitos e até mesmo do executivo federal, conseguir a tal maioria será condição básica para conseguir “governar”.
Governar entre aspas, pois a palavra é usada incorretamente.
Governar de fato ocorre com ou sem a maioria no poder legislativo. Um verdadeiro administrador saberá usar os prós e contras para implementar um projeto político que atenda as demandas da população.
Fora disso, será apenas interesse particular. Assim, aquela casa de leis se torna “circo” sob a visão crítica da população que lá esteve, na noite do dia 06/06/17.