Estudante de direito é preso suspeito de matar mulher e esconder corpo dentro de mala. Rapaz nega o crime
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O estudante de direito Ubiratan Guilherme Digues, de 35 anos, foi preso, neste sábado (3), suspeito de matar Adriana Nunes de Sousa, de 24 anos, e esconder o corpo dela dentro de uma mala, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o Ubiratan e Adriana fazem compras em um supermercado, na véspera dela ser morta.
Segundo o delegado Klayter Camilo, o homem nega envolvimento com o crime.
Ele disse que, pela análise das imagens, confirmou que a mulher passou duas noites na casa do homem.
“Apesar dele negar envolvimento, nós temos todos elementos que comprovam que estiveram juntos e que ele é o autor do homicídio. A motivação ainda não foi esclarecida”, disse.
As investigações apontaram que o crime ocorreu no dia 22 de fevereiro, na casa do estudante, no Setor Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia.
Segundo o delegado, Ubiratan havia feito compras junto com a vítima horas antes da jovem ser morta.
“Nós analisamos todo o itinerário da vítima, por meio de análise das imagens e também de outros elementos sigilosos, e chegamos até este endereço e, consequentemente ao suposto autor do crime”, completou o investigador.
Além de cursar o 9º período do curso de direito, Ubiratan trabalhava como porteiro em um prédio no Setor Bueno, na região sul de Goiânia, local onde foi preso nesta manhã.
Corpo na mala
O corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no último dia 23 de fevereiro, entre os setores Vila São Joaquim e Santos Dumont. Pessoas que passaram no local acionaram a Polícia Militar, que chamou os bombeiros para o resgate da mala.
A equipe do Corpo de Bombeiros retirou a mala da água e, ao abri-la, viu que havia um corpo dentro. De imediato, os bombeiros fecharam a mala e acionaram os peritos.
No mesmo dia, uma irmã da vítima fez a identificação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida de Goiânia, que já trabalhava com a hipótese da mulher ter sido morta por estrangulamento, já que tinha marcas em volta do pescoço.
A família é da cidade de Bom Jesus, no Piauí, mas estava morando em Goiânia.
Fonte: G1