“Houve omissão do motel”, diz irmão de colaborador do Correio assassinado
Ambos haviam feito uma reserva de oito horas no Paradise Vegas Motel. O gerente do estabelecimento, Joseny Cézar, contou que, antes das 8h30, uma camareira ouviu gritos de socorro.
O suspeito, então, retornou ao quarto e tentou se passar por Rubens a fim de conseguir a liberação. Como a voz dele foi identificada pelo telefone, mais uma vez, a saída foi proibida.
Lá, encontraram o corpo do revisor com ferimentos na cabeça e na altura do pescoço. Rubens estava com as mãos e as pernas amarradas com lençóis, além da boca amordaçada.
A 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) investiga o caso. Peritos da Polícia Civil analisaram o local do crime. Hoje, a perícia será feita no veículo, que tinha uma bicicleta acoplada na traseira. Como o suspeito dirigiu o carro, os policiais podem encontrar digitais.
Omissão
Rubens trocou Fortaleza por Brasília em 1998, com a família. Formou-se em letras/espanhol e também cantava em corais. Chegou a se apresentar no casamento de amigos.
Oração
“É difícil demais ter de ficar longe de quem você mais queria perto. Fica em paz, meu amor, que Deus o receba em seus braços”, escreveu uma amiga, no perfil do Facebook dele. “Vamos pedir a Deus misericórdia e muita oração para a família”, postou outra.