Ao menos 4 casas de famílias kalungas desabam em Monte Alegre (GO), Cavalcante (GO) e Teresina de Goiás; comunidades pedem socorro

Euclides Kalunga tem ajudado no que pode usando este cavalo

Dezenas de famílias que formam e integram as comunidades quilombolas dos Kalungas, em Monte Alegre de Goiás, Cavalcante e Teresina de Goiás, estão isoladas e pedem socorro.

Ao menos quatro casas foram destruídas e desmoronaram com as incessantes chuvas e com o aumento demasiado das águas do rio Paranã.

As pessoas que não tiveram suas casas destruídas ainda sim andam sem rumo e anestesiadas sem saber o que fazer, com a água do rio batendo alto nas paredes de suas residências, em sua maioria casas precárias feitas de abobe e pau a pique.

Dona Delfina, uma senhor idosa da comunidade Ribeirão, não sabe o que fazer e a quem pedir.
Sua casa desabou e, doente sem ao menos poder andar e falar direito, pede a doação de material de construção para reerguer seu simples lar.

No vídeo você pode ver que de sua casa não restou nada. Apenas um monte de entulho, lama e água.
Na comunidade Ema-Kalunga, a água do rio invadiu as casas e destruiu os bens das famílias. As que podem, estão usando para salvar roupa e alguns pertences escolares.

No local não há energia e o alimento é escasso.

Ainda há pouco o Blog procurou o prefeito Filipe Campos, de Monte Alegre, para saber o que o órgão está fazendo em prol dessas pessoas.

O prefeito informou que chamou a unidade de Corpo de Bombeiros de Campos Belos (GO) para resgatar as pessoas ilhadas. Disse também que ônibus e outros carros da prefeituras foram mobilizados para fazer a baldeação e levar os moradores para um local seguro.

Afirmou ainda que já pediu ajuda ao governo do estado, que já disponibilizou 400 cestas básicas de forma emergencial.

Euclides Kalunga, morador de uma das comunidades, tem percorrido os locais a cavalo tentando ajudar no que pode.

Pelo whatsapp, disse que até agora nenhuma ajuda conseguiu chegar, nem mesmo os militares do corpo de bombeiros.

Ele confirma que há casas que não sobrou nada. Por isso, é preciso urgência do Poder Público, pois há famílias isoladas passando fome.

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