Promotora do MPGO discutiu o acesso à justiça para os Povos Kalungas

Na sexta-feira (19), o auditório da Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Goiás (EJUG) foi palco de um importante evento que desejar dar aos povos Kalungas o acesso ao Judiciário.

O destaque do evento foi a participação da promotora de Justiça do Ministério Público de Goiás (MPGO), Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto, como uma das palestrantes.

A palestra de Úrsula Catarina, intitulada “Construindo Pontes entre as Vivências Quilombolas e o Acesso à Justiça”. Na oportunidade, a promotora apresentou suas reflexões sobre como promover um acesso mais efetivo à justiça para os Povos Kalungas e outras comunidades quilombolas.

A abertura oficial do evento foi realizada pelo desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, diretor da EJUG, dando início a uma programação diversificada. Além das palestras, houve a exibição de um vídeo e o lançamento do segundo volume da Revista Goyazes.

Um dos pontos altos do evento foi a exposição fotográfica “Diásporas Negras: Retratos de Resistência”, uma iniciativa dos fotógrafos Cecília Araújo e Agno Santos, que esteve aberta à visitação durante todo o dia, proporcionando uma oportunidade única para os participantes conhecerem e refletirem sobre as histórias e lutas dos povos negros.

O evento visou não apenas promover o debate sobre o acesso à justiça para os Povos Kalungas, mas também sensibilizar e conscientizar os participantes sobre a importância da inclusão e do reconhecimento das comunidades quilombolas na sociedade e no sistema judiciário.