Agência proíbe eventos com cavalos em 10 cidades no norte do TO, mas libera em Arraias, Aurora e Taguatinga

Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) proibiu a realização de eventos equestres e aglomerações de equídeos (asininos, equinos e muares) nos municípios de Filadélfia e Nova Olinda, em razão da confirmação de casos de mormo, uma doença infectocontagiosa.

A portaria de nº 165 foi publicada nesta segunda-feira (21), mas com data de 17 de junho de 2021.

A suspensão também se estende aos seguintes municípios limítrofes: Araguaína, Pau D’arco, Bandeirantes, Colinas do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Goiatins e Palmeirante.

Este ano, já foram registrados 13 casos de mormo no Estado. As determinações visam conter a disseminação da doença e preservar a sanidade do plantel de equídeo tocantinense.

“Tomamos esta medida mais dura a fim de frear o avanço da doença nesta região e impedir que ela chegue a outras regiões do Estado, pois o contato entre animais, aliado ao trânsito de equídeos contribui para a disseminação da doença”, disse a responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, Isadora Mello.

A proibição de eventos equestres nestes municípios durará até que a Adapec realize todas as medidas sanitárias para contenção dos casos positivos e investigação nas áreas que fazem divisas.

Neste período, a Agência realiza colheita de amostras em animais e exames consecutivos, num intervalo em média de 30 dias, a fim de controlar a doença.

Por outro lado, a Adapec decidiu liberar a realização de eventos equestres os municípios de Taguatinga, Ponte Alta do Bom Jesus, Arraias e Aurora do Tocantins.

Mormo

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos, não tem cura nem existe vacina.

Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

Para prevenir a doença, o produtor rural ao adquirir o animal deve exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA) acompanhada de exames negativos da doença; participar apenas de aglomerações de equídeos fiscalizadas pela Adapec; evitar que o animal compartilhe bebedouros e comedouros e em casos de suspeita da doença isolar o animal imediatamente e comunicar à Agência para que ela proceda os exames clínicos e laboratoriais.

Fonte: Governo

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