Em Cavalcante (GO), mulher é multada em R$ 300 mil por desmatamento em território kalunga

A proprietária das terras da Fazenda Alagoas, na cidade de Cavalcante (GO), nordeste do estado, foi multada em R$ 300 mil pelo desmatamento de 530 hectares de vegetação nativa do cerrado em território dos quilombolas kalungas. 


Ela também responderá por crime ambiental.


Equipes de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) estão na região desde a última quarta-feira (3). 

Lá, eles verificaram o desmatamento com uso de tratores correntões.

A Semad foi informada da derrubada de árvores na terça-feira (2). Após análise de imagens de satélite, a pasta constatou o desmatamento. 


As áreas ainda são de propriedade privada, sem a finalização de processo de desapropriação por parte do governo federal.

A secretária Andréa Vulcanis afirma que os desmatadores se aproveitam do período da pandemia, acreditando na não presença do estado, bem como das particularidades da vegetação para agir clandestinamente. 

“São vegetações nativas mais ralas e baixas, cujo desmatamento requer um alto nível de monitoramento pelos satélites e que não são detectados com facilidade. Por isso, as denúncias são essenciais, para que as equipes possam se deslocar até os locais”, conclui.

Com informações do Diário de Goiás 

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