Com ômicron, Goiás volta a ter regiões em situação de calamidade

O mapa de monitoramento da covid-19 em Goiás voltou a ter regiões em vermelho nesta sexta-feira (21). Depois de meses com as regionais de saúde em amarelo, o estado agora tem duas regiões em calamidade, o que não se via desde outubro.

Estão com indicadores de calamidade as regiões Norte, com sede em Porangatu, e Pireneus, cujo polo é Anápolis.

Além disso, outras oito regiões apresentaram piora nos índices e saíram da situação de alerta para crítica, o nível intermediário estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

Apenas cinco regionais permanecem em alerta.

Em situação crítica nesta semana estão: Estrada de Ferro (Catalão), Sul (Itumbiara), Centro-Sul (Aparecida de Goiânia), Central (Goiânia), Entorno Sul (Luziânia), Oeste I (Iporá), Oeste II (São Luís de Montes Belos), São Patrício I (Ceres), São Patrício II (Goianésia), Serra da Mesa (Uruaçu) e Nordeste II (Posse).

As regiões que ainda se mantêm na classificação mais branda são: Entorno Norte (Formosa), Rio Vermelho (Goiás), Sudoeste I (Rio Verde) e Sudoeste II (Jataí).

O mapa leva em conta indicadores como taxa de transmissão do coronavírus (Re), pedidos de hospitalização, capacidade de atendimento hospitalar e taxa de mortalidade pela covid-19.

A piora no cenário é atribuída à rápida disseminação da variante ômicron, mais contagiosa, mas menos letal, conforme estudos preliminares.

Cidades como Goiânia e Caldas Novas implementaram restrições para conter o avanço.

O sistema de saúde já sente o reflexo do contágio elevado e tem 88% dos leitos de UTI ocupados nesta sexta, mas vale lembrar que a grande maioria das UTIs foi desmobilizada após a expressiva redução de internações até dezembro. De quase 600 leitos, o número caiu para os atuais 163.

Atualmente, há 232 goianos internados na rede estadual com covid-19. Esse número, em dezembro, chegou a ser de 50.

Editado por Dinomar Miranda, via Diário de Goiás

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