Claudia Lelis apresenta projeto de lei que torna cachaça da região sudeste patrimônio imaterial do Tocantins

A deputada estadual Claudia Lelis (PV) buscando a valorização da cultura e tradição do povo Tocantinense, defende na Assembleia Legislativa projeto de lei que institui a cachaça produzida na região sudeste como patrimônio histórico imaterial do Tocantins.

O projeto busca reconhecer sua importância na formação cultural e econômica da região sudeste, além de valorização das tradições das famílias da região que produzem a cachaça.

Atualmente, as cidades de Combinado, Novo Alegre, Taguatinga e Arraias estão produzindo e comercializando a cachaça que é feita há muitas décadas de forma artesanal e com técnicas rudimentares transmitidas de geração em geração.

A deputada Claudia defende que a valorização e a transformação da cachaça da região sudeste em patrimônio imaterial irão proporcionar mais identidade cultural para o produto, além de incentivar o aumento da produção.

“ A produção da cachaça na região sudeste é uma atividade econômica importante, que está crescendo muito e gerando empregos e renda para população e produtores locais, além de ser reconhecida por suas características únicas de sabor e aroma, resultantes da utilização de ingredientes e técnicas específicas. Por isso, defendo que seja considerada um patrimônio do Tocantins’, afirmou a deputada pevista.

O que é Patrimônio Imaterial?

O artigo 216 da Constituição Federal de 1988 observa que o patrimônio cultural brasileiro é constituído pelos bens materiais e imateriais.

Seguindo o entendimento da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) e do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), patrimônio imaterial são as práticas, as celebrações, os saberes, os ofícios, os lugares, as técnicas e as expressões artísticas e lúdicas que funcionam como referências para a história e a memória dos grupos sociais que os praticam, juntamente com os objetos, instrumentos, artefatos e lugares culturais que lhe são associados.

O patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração, gerando um sentimento de continuidade e identificação.

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