Cegonheiros e transportadores de combustíveis iniciam paralisação

Transportadores de carros e de combustíveis decidiram parar os caminhões em suas bases e não fazer novas viagens a partir desta sexta-feira, 11.

Em comunicado divulgado ontem, as empresas afirmaram que o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras inviabilizou o frete e que, até que as condições financeiras sejam restabelecidas, a frota ficará parada.

A orientação para quem estiver com cargas em andamento é que terminem as entregas e voltem para as bases. O assessor executivo da presidência da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA), Marlon Maués, diz que se trata de uma paralisação técnica, sem bloqueios nas estradas. “O aumento fez com que o sistema entrasse em colapso.”

Buzinaços e travamento do trânsito já foram vistos em várias parte do país, ainda de forma tímida.

Vídeos já rolam em redes sociais.

O protesto é em reação à Petrobras, que anunciou o reajuste no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a partir desta sexta-feira (11/3). O preço médio da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, aumento de 18,8%.

Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51, alta de 24,9%. Com o reajuste de aproximadamente 16,1% na venda do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), a tendência é que o valor do botijão chegue a R$ 150.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do DF (Sindicombustíveis-DF), o acrescimo anunciado pela Petrobras é de R$ 0,61 na gasolina e R$ 0,90 no preço final do diesel.

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