Brasil perde o jornalista Arnaldo Jabor, um ícone da crítica irônica; ouça uma delas, sobre a sexualidade de Bolsonaro

Por Dinomar Miranda,

Hoje o Brasil está muito triste.

O país perde o jornalista Arnaldo Jabor, aos 81 anos, um ícone da crítica irônica, um intelectual de mão cheia, que a geração dos “40 anos” acompanhou por décadas.

Um crítico cheio de humor, questionador.

Queria que as pessoas pensassem para além do que estava posto. Queria sempre e sempre quebrar o que estava estabelecido, como todo artista gosta de fazer.

Aqui o estabelecido por ser traduzido pelo “establishment”.

Em sentido depreciativo, “establishment” designa uma elite social, econômica e política que exerce forte controle sobre o conjunto da sociedade, funcionando como base dos poderes estabelecidos.

O termo se estende às instituições controladas pelas classes dominantes, que decidem ou cujos interesses influem fortemente sobre decisões políticas, econômicas, culturais, etc., e que portanto controlam, no seu próprio interesse e segundo suas próprias concepções, as principais organizações públicas e privadas de um país, em detrimento da maioria dos eleitores, consumidores, pequenos acionistas,

Para além de um jornalista de mão cheia, era um dos grandes cineastas do Brasil, só comparado a Nelson Pereira dos Santos e a Glauber Rocha.

Como ninguém soube passar para as telas os pensamentos do também jornalista Nelson Rodrigues, como a película “Toda nudez será castigada”, uma crítica à classe média brasileira.

Já assistiu?

Mas a massa conhece mesmo suas crônicas na TV. O vídeo acima apresenta uma delas, sobre a sexualidade de Bolsonaro; Assista. É histórica!

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