Assassino de Minaçu (GO) é procurado. Agricultora de Novo Alegre (TO) foi achada morta com cabeça mergulhada em caixa d’água

Sidrone Alves de Lima, de 47 anos, está foragido e é procurado pela Polícia Civil de Goiás.

Ele é o assassino da agricultora Neurice Torres, de 53 anos, sua ex-mulher, num crime brutal ocorrido nesta semana em Minaçu (GO), norte do estado.

Se você viu este homem, ligue imediatamente para o 197, da Polícia Civil de Goiás, e denuncie de forma anônima.

Neurice Torres é natural de Novo Alegre (TO), assim como toda a sua família, e estava morando e trabalhando em Goiás.

A agricultora foi achada morta seminua e com cabeça mergulhada em uma caixa d’água no assentamento rural Dom Roriz, onde morava.

O delegado Járder Bruno de Sousa Vieira investiga as circunstâncias da morte. “As investigações apontam o ex-marido como sendo o suspeito do crime, o qual, após tomar conhecimento da localização do corpo pela polícia, está foragido até o momento”, comentou.

O crime aconteceu na madrugada de domingo (11). O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Goiás (MST) lamentou a morta da agricultora, que era membro da entidade.

Segundo o movimento, a Dona Neura, como era carinhosamente conhecida no assentamento, foi vítima de feminicídio.

“Dona Neura era um exemplo de dedicação e amor com a terra e uma grande defensora da agroecologia. Era uma guardiã do Cerrado e possuía uma presença no MST que inspirava a todos.

Um de seus maiores orgulhos era que todos seus filhos estão estudando graças à luta popular”, diz a nota.

Os três filhos de Neurice Torres estudam agronomia e medicina veterinária, segundo o MST.

A Comissão Pastoral da Terra também lamentou a morte da agricultora em nota. A direção disse que esteve com Neurice no último sábado (10) apresentando frutos cultivados no assentamento na Festa de Cerrado.

“Nossa companheira Neura nos deixa o testemunho de luta, de alegria e de justiça para os empobrecidos que atuam para conquistar e permanecer na terra.

A violência que a levou atingiu todas nós, mulheres em luta, e não podemos permitir que o machismo mate a alegria do povo”, lamentou a pastoral da terra.

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