Chapada dos Veadeiros: a difícil vida de quem vive no lixão

Por Elias A. Souza,

Ambiente inóspito, trabalhadores (as) susceptíveis a uma série de doenças provocadas por vírus e bactérias própria da decomposição dos resíduos recolhidos nas cidades.

Mau cheiro exalando em meio a milhares de moscas. Nada de equipamento de proteção individual. 


Nada de sanitários ou água potável, algo simples até de ser idealizado, porém inexistente, e não se enquadrar nas prioridades dos investimentos públicos.

Iminente risco de cortes, perfurações e fraturas e sobretudo biológicos. Nos horários estabelecidos, os trabalhadores fazem as suas refeições nesse mesmo local.

Não existe nenhum tipo de incetivo aos recicladores na maioria das vezes, nem politicas públicas que promova a coleta seletiva dos resíduos.

Assim é o Lixão de São João d’Aliança e na maioria dos municípios brasileiros, a lei inserida na Política Nacional de Resíduos Sólidos, previa para 2010 o fim de todos os lixões no Brasil, de lá foi prorrogado para o final de 2014 e em 2015 o Senado Brasileiro adiou para o ano de 2021.

Enquanto isso esses brasileiros e brasileiras que sobrevivem do lixo, vão levando a vida na fé e contando com a sorte.

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