Ciência e conhecimento: o Sol é uma bola de fogo? não, a ciência explica

O Sol é quem dá vida à terra, às florestas, aos animais, aos homens. 


Mas o Sol é uma bola de fogo que queima?


O Sol não queima! O que gera energia no Sol é processo conhecido como fusão atômica. 


O Sol é formado principalmente por Hidrogênio e Hélio e tem tanta massa que sua gravidade comprime (aperta) os átomos de Hidrogênio uns contra os outros até que eles se fundem (se juntam) e formam átomos de Hélio. 

Essa fusão libera energia em forma de luz e calor.

Portanto o Sol NÃO é uma “bola de fogo”, na qual a energia liberada é provinda de reações químicas e físicas como a combustão envolvendo o oxigênio, mas sim de reações nucleares!


Quando não havia muito conhecimento sobre como o universo funcionava, a humanidade acreditava que o Sol na verdade era um Deus, que iluminava a Terra. Isso aconteceu em várias religiões no mundo todo.

Depois se descobriu que ele era apenas mais um corpo celeste no espaço e alguns desconfiavam que ele na verdade era uma grande bola de carvão, mas estavam errados, pois se assim fosse, o Sol duraria apenas 100 anos antes de consumir todo seu combustível.


Como o Sol funciona?

Antigamente, acreditava-se que o processo de geração da energia do Sol era baseado nas reações químicas tradicionais, provenientes da queima de matéria. 

No entanto, os cálculos mostravam que mesmo queimando toda a matéria do interior do astro-rei, essa só daria para alimentar o Sol durante pouco mais que míseros 100 anos. 

Como o Sol tem muito mais de 100 anos, o mecanismo de geração de calor deveria ser outro, que só foi descoberto na primeira metade do século 20, a partir do estudo da energia atômica.

Sabemos que quando um gás é comprimido, este tende a se aquecer. Se duvidar, experimente encher um pneu de bicicleta usando uma pequena bomba manual. 

Tanto o bico do pneu como a extremidade próxima da bomba vão se aquecer. Isso ocorre por que o gás que está dentro da bomba é comprimido pela força que você faz para encher o pneu. Se o pneu estiver quase cheio e você fizer mais força, o gás vai ficar ainda mais quente. 

Cuidado para não queimar os dedos, hein!

Sabemos também que a pressão aumenta com a profundidade. Quando mergulharmos dois ou 3 metros dentro de uma piscina percebemos claramente o aumento da pressão em nossos ouvidos. 


No Sol, a pressão é muito alta, milhões de vezes maior que a pressão na Terra. Para se ter uma ideia, pode-se afundar até 50 vezes o diâmetro da Terra dentro do Sol sem que cheguemos ao seu centro.

O Sol é formado basicamente por hidrogênio, que ao ser submetido a essa gigantesca pressão, chega a atingir temperaturas de até 15 milhões de graus. 


Nestas condições o núcleo do hidrogênio se funde e se transforma em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia. Esse processo se chama fusão nuclear e produz milhões de vezes mais energia que as reações nucleares produzidas na Terra.

Como dissemos, só no século 20 os cientistas atingiram conhecimentos teóricos necessários para compreender esse mecanismo e estabelecer uma teoria a respeito de como Sol produz e irradia essa energia. 


Esse processo é tão eficiente que a fusão de apenas um grama de hidrogênio libera energia equivalente à combustão de quase 20 toneladas de carbono.

O Sol vai acabar? sim, vai morrer…daqui bilhões de anos


O Sol brilha há pelo menos 4.5 bilhões de anos e ainda tem hidrogênio suficiente para queimar por mais 10 bilhões de anos. 

No entanto, quando o hidrogênio do Sol acabar, este vai se contrair auxiliado pela monstruosa força da sua gravidade, e à medida que isso ocorrer, ele aquecerá ainda mais, fazendo o raio do Sol se expandir. 

Isso transformará o Sol em uma estrela conhecida como gigante vermelha. 

O Sol ficará tão grande que ultrapassará em tamanho a órbita da Terra, atraindo para seu interior nosso planeta e todo o resto do sistema solar.

Mais tarde, o centro do Sol se tornará ainda mais quente, o suficiente para transformar o hélio em carbono. 


Quando o hélio também se esgotar, o Sol irá se expandir e resfriar. As camadas exteriores também se expandirão e expelirão material solar. 

Por fim, o centro também se resfriará até se tornar uma estrela conhecida como anã branca. 

Agonizante e mais fria, não conseguirá mais produzir energia a partir da fusão e perderá seu brilho.


Fonte e texto: Enigma do Universo 

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