Depressão: pai mata a filha de 3 anos e depois comete suicídio


Pai e filha encontrados mortos na sexta-feira (6/9) em Ceilândia Norte (DF) foram enterrados neste domingo (8/9) no cemitério de Taguatinga. 


O homem, de 53 anos, é suspeito de ter matado a menina, de 3, e depois se suicidado. Familiares e amigos se despediram da criança pela manhã, enquanto a despedida do pai foi à tarde.

Pessoas chegavam a todo momento para consolar os filhos do acusado. Além de parentes, amigos dos filhos dele também vieram prestar homenagens. O velório começou às 12h e o sepultamento por volta das 15h. Abalados, os presentes preferiram não dar entrevistas.

Durante o enterro, pessoas que estavam presentes na despedida, informaram que o homem estaria sofrendo de depressão e estava prestes a perder a guarda da criança. 


A informação foi confirmada por um dos filhos dele. 

Entenda o caso


O pai no chão, a irmã mais nova, de apenas 3 anos, na cama. Os dois sem vida. Essa foi a cena encontrada por uma jovem de Ceilândia, ao chegar em casa após o trabalho, na noite de sexta-feira (6/9). 

Desesperada, ela chamou a polícia. Era por volta de 17h, quando os corpos foram descobertos.

De acordo com as informações preliminares, o homem de 53 anos vivia no imóvel com as três filhas, duas delas maiores de 18 anos, e a bebê de 3 anos. 


Quando os investigadores da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) chegaram ao local, viram o homem no chão, uma corda pendurada na viga da casa e a criança na cama.

O delegado-chefe Jonatas Silva explica que a suspeita é a de que o pai tenha matado a filha e cometido suicídio em seguida. “Mas, precisaremos esperar o exame de local e os exames cadavéricos para que as coisas seja efetivamente esclarecidas”, pondera.

Segundo a polícia apurou, a mãe da criança encontrada morta está grávida. A polícia pediu para não publicar outros detalhes do caso em respeito aos familiares das vítimas. “Há pessoas que continuam vivas. 


Há uma mãe que está grávida e acabou de perder uma filha de 3 anos de idade. Então, a história se encerra por aqui”, pediu o delegado Jonatas.

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