Terceiro workshop do projeto Viva Acessibilidade! é realizado em São Domingos
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Foi realizado nesta terça-feira (10/9), no Tribunal do Júri de São Domingos, o terceiro workshop do projeto Viva Acessibilidade!.
A iniciativa, que já passou por Rialma e Corumbaíba, foi concebida pelo Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Cidadão (CAODHC) e pretende apoiar ações que garantam a acessibilidade das pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção.
Durante o evento, a promotora de Justiça Melissa Sanches Ita, coordenadora do CAODHC, juntamente com o perito da Coordenação de Apoio Técnico Pericial (CATEP) Sérgio Botassi dos Santos, falou da importância de assegurar os direitos de acessibilidade das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Destacaram também a importância do trabalho conjunto com a comunidade na construção de soluções para este problema, que afeta quase um terço da população brasileira.
O vice-prefeito do município, Ruy Pinto de Oliveira, se comprometeu a reforçar o trabalho de fiscalização sobre todas as obras que dependam do acompanhamento técnico do poder público.
Dois dos deficientes presentes aproveitaram a oportunidade para sugerir que o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência seja implantado o mais rápido possível.
Segundo o cadeirante Luziano Montalvan, a criação do conselho contribuirá para exigir do poder público municipal a adequação dos espaços públicos às necessidades dos deficientes.
Para o deficiente visual Edilson Silva, a criação do conselho terá papel fundamental na promoção dos direitos que, apesar de assegurados na legislação, não são observados no dia a dia.
Para o professor Henrique Costa Manico, da Escola Municipal Padre Geraldo Ferraciolli, o projeto Viva Acessibilidade! deve ser estendido para as escolas do município, de forma que os estudantes se conscientizem do problema e ajam como agentes propagadores do tema.
O promotor de Justiça Douglas Chegury fez questão de destacar na sua fala que a verdadeira deficiência não está nos cadeirantes, nos cegos e nas pessoas com mobilidade reduzida, mas sim em todos aqueles que, de forma preconceituosa, se omitem na concretização de políticas públicas de acessibilidade.
O promotor de Justiça interessado em participar de qualquer das etapas do projeto precisa entrar em contato com o CAO dos Direitos Humanos e do Cidadão (clique aqui ).
O material de apoio também já está inserido no compartilhador de arquivos da intranet.
Texto: Camila Teles/Estagiária da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Supervisora de Estágio: Ana Cristina Arruda
Fonte: MPGO