Temer, ministros e políticos, entre eles Pedro Chaves (PMDB/GO), ainda não caíram na “real”



O presidente da República, Michel Temer, fez acordo com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de fazerem um pronunciamento conjunto neste domingo (27) contra a proposta de anistia do crime de caixa dois.


A decisão veio depois da ampla repercussão negativa, principalmente pelas redes sociais, da intenção dos parlamentares de agirem por debaixo dos panos e anistiarem o caixa 2. 


Um deles foi o deputado federal Pedro Chaves (PMDB/GO) – pensou que iria passar desapercebido –  que votou sim no requerimento de urgência da matéria.


A emenda a ser incluída livra de acusação criminal políticos acusados de caixa dois até agora. Foram 312 votos favoráveis e 65 contrários. Apenas PSOL e REDE fecharam questão no ‘não’. 


Ontem, em meio a explicações sobre o caso Geddel, Marcelo Calero e sobre a possibilidade do Congresso aprovar uma absurda anistia em favor deles mesmos, uma coisa ficou clara:


A coletiva foi uma forma de pedir pelo “amor de Deus ao povo”, para que não invada o Congresso Nacional, como ainda está se cogitando nas redes.  


Uma coletiva convocada pelos chefes dos três poderes nunca tinham acontecido na história do país. 


A presidente do STF, Carmém Lúcia, não participou. 


Temer está cada vez mais perdendo apoio popular e o impeachment dele não está descartado. 


Parece que ele, seus ministros e os congressistas ainda não compreenderam a “real”.

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