Polícia Civil do Tocantins afirma que desvendou homicídio bárbaro em Arraias (TO) e prende suspeitos


Policiais Civis da Delegacia de Arraias, comandados pelo Delegado Ronan de Almeida Souza, com apoio da Polícia Civil de Goiânia-GO, desvendaram o homicídio do qual foi vítima, João Marcos Barbosa Pereira, vulgo “Pinguim”.


As autoridades efetuaram, na manhã desta quarta-feira, (4), de um rapaz, de 23 anos de idade, e da mulher desse rapaz, uma jovem de 24 anos de idade e ainda um terceiro homem, de 36 anos de idade.

A polícia diz que eles são os principais suspeitos pelo crime.

De acordo com o delegado Ronan, as prisões são resultado da operação “Pinguim”, que objetivava desvendar a autoria e circunstâncias do homicídio de João Marcos. 


Ainda segundo o delegado, os suspeitos foram capturados em cumprimento a mandados de prisão expedidos pelo Juízo Criminal da Comarca de Arraias, sendo que o casal foi localizado, quando se encontravam na cidade de Aparecida de Goiânia.

Ao mesmo tempo, outra equipe de policiais civis realizou o cumprimento do mandado de prisão em desfavor do terceiro acusado, na cidade de Taguatinga/TO.

O corpo da vítima foi encontrado próximo a uma estrada vicinal, na zona rural do município de Arraias/TO em avançado estado de decomposição e parcialmente enterrado, no mês de julho de 2017. 


Chamou a atenção dos investigadores os requintes de crueldade empregados quando do homicídio, posto que João Marcos foi encontrado decapitado e apresentava sinais de tortura.

Este Blog publicou o homicídio, Veja.

Assim que tomaram conhecimento dos fatos, os policiais civis da Delegacia de Polícia de Arraias, coordenados pelo delegado Ronan, empreenderam várias diligências no sentido levantar a autoria e circunstâncias do fato.

No curso das investigações, a autoridade policial representou, junto ao Poder Judiciário, pela prisão preventiva dos investigados. 


Devidamente deferida à medida cautelar pelo Juízo Criminal da Comarca de Arraias foram os suspeitos capturados, na manhã de hoje em Aparecida de Goiânia/GO e Taguatinga/TO, respectivamente.

O nome da operação faz alusão à vítima, que era popularmente conhecido na cidade de Arraias pelo apelido de Pinguim. 


Conforme apurado durante as investigações, o crime foi praticado por causa de uma desavença entre vítima e autores, motivada por tráfico de drogas.

Os presos encontram-se a disposição do Poder Judiciário e serão recambiados para a Comarca de Arraias, a fim de que possam responder pelo crime que lhes são imputados.


Família diz que casal é inocente 

O blog entrou em contato com a família da jovem acusado de ter participado do crime, em Arraias. Segundo a mãe dela, a moça e o marido ( o casal tem um filho menor) não são traficantes e não tem qualquer ligação com o bárbaro assassinato. 

“Eles prenderam as pessoas erradas. Minha filha e meu genro não têm passagem pela polícia, não são envolvidos com drogas e tão pouco participaram do crime”, disse a mãe.

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