Reviravolta: segundo médico não atesta estupro e avô é liberado após acusação, em Campos Belos



Uma reviravolta marcou o suposto crime de estupro, cometido por um avô em Campos Belos (GO), na última quarta-feira. 


O idoso, de 71 anos, foi preso em flagrante acusado de ter violentado sexualmente sua neta, uma menina de apenas 5 anos de idade. 


A prisão do homem ocorreu, quando uma equipe da Polícia Militar foi acionada por uma agente da polícia civil, que havia sido informada de que dera entrada no hospital municipal da cidade, uma criança que possivelmente teria sido vítima de estupro.


Após exames preliminares, a médica plantonista atestou a recente violência sexual. 


Mas, segundo uma fonte da Secretaria de Segurança Pública, na delegacia, por precaução, o delegado Carlos Eduardo nomeou um segundo médico, um perito ad hoc, especialista em medicina legal e que já havia prestado serviço no Instituto de Medicina Legal da cidade.


Após os exames de praxe, o médico declarou que não havia qualquer sinal de agressão sexual, contrariando diametralmente o laudo do primeiro médico, feito no hospital municipal de Campos Belos. 


Por isso, o idoso foi liberado por não ter cometido qualquer tipo de crime. Mas o caso continua sendo investigado. 


Situações delicadíssimas 


Em Campos Belos, não é a primeira vez que um homem é acusado pela família de estupro, muitas vezes por vingança após confusões e intrigas familiares. 


Em janeiro de 2015, o outro homem foi preso sem ter cometido o crime. 


A mãe relatou aos policiais que a menor M.F.D estaria sendo vítima do padastro, M.F.N, de 29 anos, há pelo menos um ano. 


Policiais foram à casa da família e prenderam o homem. 


Dias depois, a justiça relaxou a prisão dele por não haver qualquer tipo de provas. 


Neste tipo caso todo cuidado é pouco


Tenho muito cuidado ao divulgar denúncias de casos de abusos sexuais, como este, checando todas as informações e não publicando fotos dos acusados, nomes e até o bairro onde moram, mesmo com todas as informações do Boletim de Ocorrência em mãos e as versões de todos os lados. 


Qualquer tipo de violência sexual, principalmente contra crianças, são extremamente graves. 


Porém, a exposição das pessoas envolvidas, principalmente acusados em sede de investigação policial, não deve ser feita até a apuração minuciosa. 


É uma situação muito delicada. 


Não se pode negligenciar a denúncia da mãe e tão pouco da criança. Por outro lado, também não se pode sair prendendo e expondo as pessoas acusadas.


E se as acusações não forem verdadeiras? e se for apenas uma briga de casal e uma suposta vingança? 


Na realidade, qualquer ilação é leviana. 


Também não podemos deixar de denunciar este tipo de crime gravíssimo, que acontece geralmente dentro de casa e os algozes quase sempre são pessoas próximo às famílias. 


Por isso, todo cuidado é pouco. 


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