Polícia prende homem que entrou em construção para espiar mulheres em estabelecimento de bronzeamento artificial

Na manhã desta terça-feira, 15, uma rápida ação, deflagrada por policiais civis plantonistas da 9ª Central de Atendimento de Paraíso do Tocantins, resultou na prisão de um homem de iniciais P.M.S., de 38 anos pelo crime de importunação sexual em Paraíso.  

De acordo com o delegado regional, José Lucas Melo, titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, a prisão ocorreu quando a equipe da 9ª CAPC deteve o homem em uma construção no Setor Serrano 2, local em que ele estava com as calças abaixadas e espiando, por sobre o muro, mulheres que faziam bronzeamento artificial. 

Detido, o homem que é oriundo do estado de Goiás, foi levado à 9ª Central da Polícia Civil de Paraíso, onde foi autuado em flagrante por importunação sexual, crime que é tipificado pelo Artigo 215-A, do Código Penal e pode resultar em até cinco anos de prisão.  

A autoridade policial explica ainda que a denúncia que resultou na captura do homem partiu de vizinhos que informaram a situação à proprietária do estabelecimento. Após constatar a veracidade dos fatos, ela foi até a delegacia, que fica próxima ao local. 

O delegado José Lucas Melo, ressalta que a situação versa sobre a chamada contemplação lasciva, que configura ato libidinoso e com isso o crime de importunação sexual. Após serem informados dos fatos, de imediato, os policiais civis plantonistas iniciaram a rápida ação, que fez com que o delito fosse interrompido. 

Em razão da pena do delito, não há arbitramento de fiança em sede policial e o sujeito foi recolhido à Unidade Penal Regional de Paraíso, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

O delegado José Lucas assevera que a Polícia Civil está atenta e vigilante e que nenhum delito praticado em Paraíso será tolerado. “A pronta intervenção dos policiais civis da 9ª Central de Atendimento da PC foi fundamental para que o delito cessasse. Nesse sentido, a ação também também teve cunho preventivo, uma vez que o fato poderia escalar e culminar em outros crimes também de natureza sexual “, frisou.