Polícia bloqueia R$ 56 milhões em bens de contra grupo suspeito de fraudes na Saneago; Obras de Campos Belos (GO) na mira

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), uma ação para cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão em Goiânia e no município de Anicuns.

A investigação mira fraudes em licitações e contratos entre a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), seis municípios goianos e uma empresa. Durante a operação, a instituição informou ter cumprido o bloqueio de R$ 56,9 milhões em bens dos investigados.

Conforme a PCGO, os fatos em apuração são relativos a contratos firmados no período entre 2010 a 2017.

Os municípios que teriam contratos ou licitações com suspeita de fraude, de acordo com a polícia, são os seguintes: Iaciara, Rio Verde, Aragarças, Nerópolis, Pires do Rio e Campos Belos.

A reportagem entrou em contato com a Saneago e as prefeituras de Iaciara, Rio Verde, Nerópolis e Campos Belos por e-mail e aguarda retorno.

A reportagem também tentou contato com a Prefeitura de Pires do Rio mas não obteve retorno.

Este Blog teve acesso ao relatório e divulgou desvio nas obras do Rio Mosquito, em fevereiro passado.

Leia: Obra da adutora de água doce do Rio Mosquito teve valor pago indevidamente em mais de R$ 2 milhões, aponta relatório da Saneago

Confira a nota da Sanafer na íntegra:

A operação ostensiva realizada pela delegacia de combate a corrupção do estado de Goiás é mais uma das que buscam criminalizar fatos idôneos, que, assim como os outros nos últimos anos, estão dentro dos limites legais. Infelizmente, até que se demonstre isso, há as execrações públicas, que serão repelidas tecnicamente, assim como nos outros casos deflagrados nos últimos anos.

A absurda operação deflagrada hoje, em relação a fatos oriundos da SANEAGO, já foram amplamente investigados por ocasião da operação decantação, deflagrada pela Polícia Federal em Goiás , em agosto de 2016 aprofundando em fatos da última década, os quais foram rejeitados pela Justiça Federal por entender que, o que havia, em verdade, era a “criminalização de atividade política”.

Depois de aproximadamente 08 (oito) anos da referida operação, por meio da Justiça Estadual, se determina novas buscas e apreensões para se buscar e apreender elementos que já foram apreendidos e devolvidos pela Justiça Federal, sem qualquer contemporaniedade com os fatos a garantir um mínimo de eficiência na medida drástica de afastamento da inviolabilidade do domicílio, mas tão somente para praticar o que o direito americano chama de fishing expedition (pescaria predatória), em que se realiza a busca sem objetivo certo.

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Com texto do G1

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