Ônibus da Real Expresso também quebra e gasta 17 horas entre Goiânia e Monte Alegre (GO)

Não foi apenas o ônibus da empresa Real Maia que quebrou nesta sexta-feira (13) no percurso pela rodovia GO-118, no nordeste do estado.

Passageiros da empresa Real Expresso, da linha Goiânia (GO)/Dianópolis (TO), passaram 17 horas para fazer um percurso de pouco mais de 500 km.

Segundo a passageira Midiã Teixeira, uma professora de Monte Alegre de Goiás, o veículo saiu às 17 horas de Goiânia e quebrou na Chapada dos Veadeiros, na cidade de Alto Paraíso de Goiás.

Em socorro, foi preciso vir um outro ônibus de Brasília.

A professora, que faz tratamento contra um câncer em Goiânia e embarcou logo após realizar um sessão de quimioterapia, somente pôde chegar em casa, na cidade de Monte Alegre de Goiás, às 11h da manhã de hoje.

“O ônibus estava estava muito pesado, com muita carga, o que pode ter contribuído para a avaria”, conta ela.

Ainda de acordo com a passageira, o carro estava abarrotado de bagagens.

“Era muita bagagem, muita mesmo. O banheirinho do ônibus veio superlotado de encomenda para Campos Belos. Teve até uma bagagem de uma idosa, que desembarcou nas imediações da ponte do rio Paranã, que foi extraviada. O motorista não soube informar onde foi parar a mala dela”, disse Midiã.

Como se vê, hoje foi um dia terrível para dezenas de passageiros, tanto da Real Expresso, como da Real Maia.

Uma falta de respeito para com o usuário, que paga caro pelos serviços de transporte e recebe um tratamento de quinta categoria.

O que impressiona é passividade dos órgãos de fiscalização do Estado brasileiro.

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