‘Não tem como ele ser corrigido’, diz psiquiatra forense sobre Lázaro

Psiquiatra forense Guido Palomba, de São Paulo (SP)

O psiquiatra forense – subespecialidade que lida com a interface entre lei e psiquiatria – Guido Palomba avaliou, em entrevista ao UOL News, que o assassino Lázaro Barbosa não pode ser corrigido, sendo um indivíduo com uma patologia grave que, se for solto ou fugir, sempre vai voltar a delinquir.

“Não falta inteligência para ele, ele raciocina. O que eu quero dizer é que ele não tem nenhuma forma de ser corrigido, ou seja, ele nasceu assim, se desenvolveu assim com essa característica patológica.

É um indivíduo de altíssima periculosidade que se estiver solto em sociedade vai delinquir”, afirmou Palomba.

Segundo o psiquiatra, ainda não se pode afirmar que Lázaro é um serial killer, mas já se sabe que ele é um “condutopata”.

“Ele fica na zona fronteiriça entre a loucura e a normalidade mental, gosto de usar o termo ‘condutopata’. A deformidade está na conduta do indivíduo.

Os assassinos em séries normalmente são condutopatas que realizam os crimes da mesma maneira. Se analisarmos esse indivíduo daqui pra frente e, se tiver um padrão de comportamento nesses crimes que ele já praticou, então se pode falar em serial killer”, explica.

Palomba diz acreditar em duas possibilidades para o desfecho das buscas pelo assassino: “ou ele vai para tudo ou nada, porque para ele a vida tanto faz, ou ele vai se entregar como se fosse um arrependido para ir preso, fugir e depois voltar a praticar crimes”.

Fonte e texto: Uol News

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