Festa de música eletrônica reúne centenas de pessoas no DF; o “Covidão” agradece efusivamente

Em meio à pandemia do novo coronavírus, uma festa em uma chácara às margens da BR-060, em Samambaia, reuniu centenas de pessoas no último fim de semana. 


A balada de música eletrônica atravessou a madrugada e foi até o fim da manhã de domingo (23/8).

Participantes da festa compartilharam fotos e vídeos da confraternização. Nas imagens é possível ver dezenas de pessoas aglomeradas em frente a um palco. A desobediência ao distanciamento recomendado também é observado em cenas gravadas nos arredores de uma piscina.

Não houve, também, preocupação em relação ao uso de máscara. Foi apurado pela imprensa que os ingressos para a festa foram vendidos a R$ 80. Nas gravações é possível ver que a festa continuou até depois do dia amanhecer. 


As imagens também revelam pessoas dançando lado a lado, além de fogos e a participação de animadores vestidos de palhaços. Durante a montagem do evento, os produtores teriam sido abordados por fiscais. 

Em áudio, uma das organizadoras orienta os frequentadores sobre uma manobra para evitar a interferência dos agentes públicos.

“Pessoal, vamos ficar combinado assim: quem tem amigo que tá vindo pede para esperar até umas [sic] meia-noite, meia-noite e meia. Porque eu acho que eles vão passar aqui só mais uma vez. Viram que não tem evento, eles vão embora e não vão vir mais”, explica.

O áudio continua: “E pronto. E depois de meia-noite, se a gente ver que está tranquilo, a gente avisa vocês para virem. Ou não. Ou se não a festa continua amanhã, faz a festa no dia todo domingo”.


A reportagem entrou em contato com uma das organizadoras da festa. Por telefone, ela negou ter participado da produção do evento. “Foi uma festa aberta, não teve ninguém organizando. Eu só participei e adorei, assim como todo mundo que foi”, disse.

Esta não teria a sido a primeira edição da festa. 


Segundo fontes ouvidas, o evento já ocorreu outras três vezes – todas em meio à pandemia do novo coronavírus. 

Para evitar a fiscalização, o convite é feito por meio de mensagens em grupos fechados de WhatsApp.

Texto e fonte: Metrópoles

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