“Correspondente de Guerra”: neste mês de junho completamos 7 anos da Missão Haiti


Há cerca de dois anos não integro mais o Exército Brasileiro. Mas há passagens naquela Força que não devemos esquecer. 




Neste mês de junho, completa sete anos da nossa participação na Missão de Paz da Nações Unidas no Haiti, onde desempenhamos a função de “Correspondente de Guerra”. 


Fomos para Porto Príncipe, capital do Haiti, em junho de 2006. 

O nosso “batismo de fogo” ocorreu na manhã do dia 13 de junho daquele ano, num confronto de mais quatro horas contra gangues armadas que dominava os bairros de Cité Militare e Cité Soleil.

Na ocasião, três brasileiros foram feridos naquele embate e dezenas de integrantes dos bandos armados também foram feridos ou mortos pelas tropas. 

Apesar dos confrontos da Missão de Paz, o foco mesmo foi as ações  humanitárias. 

Nos mais de oito meses que estivemos no Haiti, tivemos a oportunidade de promover diversos trabalhos sociais e humanitário junto ao sofrido povo daquele país caribenho. 

A nossa missão foi antes do terremoto de 2010, que matou mais de 350 mil haitianos.  

Provavelmente muitas das crianças e adultos das fotos abaixo já não existem mais, vítimas do grande sisma geológico. 

Na missão fiz mais de 10 mil fotos. 

Grande parte delas parte de um projeto pessoal de mostrar os rostos dos haitianos, numa tentativa de apresentar aquele país através da sua face mais importante: a sua gente. 



Paralelamente aos trabalhos de jornalismo feito para o Governo Brasileiro, também contribuimos para diversos órgãos de imprensa do Brasil, como um Blog para os site da TV Globo Nordeste e também para o  Jornal do Commercio, do Recife (Haiti: a pérola negra do Caribe). 

Também para o próprio Jornal do Commercio e para o Correiro do Povo de Porto Alegre (RS) atuamos como enviados especial e cobrimos os jogos da Copa do Mundo de 2006. 

Os haitianos são apaixonados pelo Brasil, principalmente pela seleção de futebol.

Pela ONU, promovemos  trabalhos de comunicação social  para o público interno da organização internacional  e  diversas ações de comunicação social, cultura e lazer junto às comunidades haitianas. 


Além disso, atendemos jornalistas e emissoras internacionais, haitianas e do Brasil e agências de notícias (como a Routers, AFP, AP) no atendimento às demandas jornalísticas sobre a missão.   

Ao longo deste mês de junho vão publicar várias fotos, com flagrantes interessantes do Haiti em 2006. 


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