Construção da UPA de Bom Jesus (TO) é paralisada por falta de verba federal. Há denúncias de depredação

O que era para ser um sonho, virou um grande pesadelo para a comunidade de Bom Jesus, distrito de Paranã (TO), sudeste do estado.

Com emenda da deputada federal Dorinha, agora eleita senadora da República, a comunidade do Bom Jesus (TO) foi beneficiada com a construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento Médico).

Para viabilizar a construção, com verbas e repasse do governo federal, a prefeitura local contratou uma empresa, que destruiu o antigo e único Posto de Saúde da comunidade e iniciou a construção.

Tudo parecia correr bem.

Mas de uma hora para outra a comunidade percebeu que a obra tinha sido paralisada.

Há meses que a edificação não recebe uma colher de massa de cimento.

Quando tudo parecia muito ruim, os moradores perceberam que a empresa contratada pelo serviço estava desmontando o que já tinha construído e estaria levando de volta diversos itens como portas, ferros, tijolos.

Um verdadeiro absurdo.

O desmonte da UPA de Bom Jesus (TO) chocou a comunidade, que não sabe a quem recorrer.

Uma sensação de indignação e de raiva tomou conta.

Nesta terça-feira (6), o Blog procurou o prefeito de Paranã (TO), Fábio da Farmácia, para saber o que estava ocorrendo com a UPA da comunidade.

O prefeito deu uma notícia das mais desagradáveis possíveis.

O Governo Jair Bolsonaro simplesmente congelou todos os repasses do empreendimento, de quase um milhão de reais, não repassou um centavo à prefeitura, desde quando autorizado pelo própria União o início das obras.

Sem o recurso, a obra foi paralisada e a empresa responsável pela construção não recebeu qualquer valor.

Uma irresponsabilidade com uma cadeia de pessoas.

Com a comunidade, que está sem atendimento e viu seu sonho desmoronar; com a empresa e com o empresário, que gastou muito na empreitada e com os empregados, agora desempregados.

Como é fim de governo, fim de festa, ninguém sabe o que vai acontecer e quem vai pagar pelos prejuízos.

Resta pedir ao Ministério Público do Tocantins acompanhar o caso e até verificar a denúncia de que a empresa estaria retirando material do local, que também não é correto.

Deixe um comentário