Após sete meses, Câmara vai votar punição a tucano amigo de Cachoeira
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Deputado responde a inquérito no STF por suas relações com Carlinhos Cachoeira |
Com sete meses de atraso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), confirmou que vai incluir na pauta de votação do plenário, na próxima semana, parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que recomenda a suspensão do mandato do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).
Em setembro do ano passado, por 13 votos a três, o conselho sugeriu que Leréia fosse afastado do mandato por 90 dias por causa de suas relações estreitas como contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo.
O deputado é acusado de usar a influência do cargo a favor da quadrilha do contraventor. Por essa suspeita, Leréia responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
Caso o plenário confirme a orientação do Conselho de Ética, o tucano será o primeiro deputado a ter o mandato suspenso por quebra de decoro.
Caso o plenário confirme a orientação do Conselho de Ética, o tucano será o primeiro deputado a ter o mandato suspenso por quebra de decoro.
Até 2011, só havia duas possibilidades de desfecho para esse tipo de processo: a cassação ou a absolvição.
A maioria dos integrantes do colegiado aprovou o relatório do deputado Sérgio Brito (PSD-BA), que considerou censurável a “estreita relação de amizade” entre Leréia e Cachoeira.
Brito foi designado relator depois que a maioria do conselho entendeu que era rigorosa a punição com a perda do mandato, sugerida pelo relator inicial do caso, o deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC).
O envolvimento com o contraventor levou o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) a ser cassado pelo Senado.
O envolvimento com o contraventor levou o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) a ser cassado pelo Senado.
Fonte: Congresso em Foco