Ameaça de massacres no dia 20 de abril preocupa escolas em todo Brasil

A direção da Escola Estadual João Guimarães Rosa, em Betim (região metropolitana de Belo Horizonte), está em alerta por causa de uma ameaça de massacre daqui a 13 dias.

O aviso foi escrito na porta do banheiro feminino. Os dizeres são: “massacre no dia 20/4/2023. Me aguardem!”.

O recado está lá desde o começo da semana passada.

Ao tomar conhecimento, a Polícia Militar mineira mobilizou agentes e reforçou a segurança no local. 

A Guarda Municipal fez o mesmo. Em paralelo, a direção da escola interrogou alunos, mas ninguém assumiu a autoria da mensagem.

A Secretaria Estadual de Educação informou que as atividades pedagógicas seguirão normalmente na unidade e que não haverá suspensão das aulas. 

A prefeitura, por sua vez, diz que a Guarda Municipal ajudará nas diligências que estão sendo realizadas pela direção.

Páginas das redes sociais divulgam possibilidade de um novo massacre em várias escolas a ser realizado no dia 20 de abril.

Após a divulgação da imagem, multiplicaram-se nas redes sociais as informações sobre um suposto ataque orquestrado nas escolas e creches em diversas cidades do Brasil, no dia 20 de abril, quando o massacre escolar de Columbine, que acabou com 15 estudantes mortos nos Estados Unidos, completa 24 anos.

São vídeos no Instagram e no TikTok, textos no Twitter e no Facebook, que deixam os pais em pânico. 

E causa muita estranheza a passividade dessas redes sociais em não derrubar conteúdos criminosos como esses.

Em Campos Belos (GO), uma ameaça também foi publicada numa rede social contra uma escola local de ensino integral. Ao receber o conteúdo, o BLOG encaminhou a ameaça ao delegado da cidade.

O Ministério da Justiça, por sua vez, tem atuado contra as ameaças e propagação de “fake news” nas redes sociais sobre ataques a escolas, desde a ocorrência em Blumenau na semana passada.

O tema é ruim de se tratar até por nós jornalistas. A divulgação de uma informação real da sociedade, como essa, deve ou não ser publicada?

Até que ponto notícias com esse conteúdo ajuda na propagação de casos? Ou as redes sociais são muito mais perigosas?

O grupo Globo, por exemplo, informou na semana passada que não mais vai publicar nomes e imagens de criminosos envolvidos nesses ataques. Vai seguir uma linha defendida por especialistas de que os autores querem fama.

Até o momento já foram 270 contas no Twitter removidas por veicularem este tipo de informação.

Com informações do Ciências Criminais

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