O cemitério e o “Rio das Almas”
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Por Felipe Santos,
Sente-se que lá vem história.
Desde criança, primo Dinomar, que o cemitério conhecido da cidade de Campos Belos (GO), tido como único, é esse do setor Bem Bom.
Ele me lembra bem o medo do “rio das almas”, que toda criança ou adolescente da década de 60 e 70 tinha.
Aquele “rio” que o povo atravessava para chegar no setor bem bom era o único caminho naquela época, para se ter acesso ao cemitério.
Chamava-se “rio das almas “ e nascia do brejo que ainda existe próximo ao Boqueirão do Tomaizinho, na roça de bananas de Antônio Alves, marido de D. Cotinha.
Seu curso passava pelas lajinhas, poço do buriti, lajeado e em seguida poção.
E logo após, a travessia do assombroso “rio das almas” tinha uma subida, conhecida como ladeira, onde reinava um grande pé de gameleira e uma casa a esquerda.
Ninguém gostava de passar ali à noite, até adultos o evitavam.
Apenas um adendo quanto ao verdadeiro nome de onde passava o rio. Na localidade de nome lajedo, era mais conhecido como cachoeirinha, local onde as mulheres lavavam as roupas e colocavam para “quarar” nos lajedos.
Esse local é hoje a exata ponte da rua onde localiza-se o hotel Serra Verde