Caso Taguatinga: jovens dizem que compraram mercadoria honestamente e que polícia agiu com precipitação



Há uma reviravolta no caso dos jovens acusados de terem dado um golpe no comércio de Taguatinga, sudeste do Tocantins, no último fim de semana. 


Um dos acusados e seu advogado entraram em contato com este blogueiro dizendo que eles foram acometidos de uma terrível injustiça e que foram acusados falsamente de terem passado cheques falsos na cidade tocantinense. 


Ele conta que, com os dois amigos,  passavam por Taguatinga e resolveram comprar as mercadorias. 


Com um cheque de sua propriedade, negociou com o proprietário da loja, que consultou os cheques e deu o prazo de 60 e 120 dias.

Após o comerciante tomar conhecimento da venda, olhou o cheque e viu tratar-se de uma conta aberta na Caixa em abril deste ano.


Ainda segundo o jovem, o proprietário do estabelecimento, que é parente de um policial, resolveu agir, dizendo ter caído em um golpe e acionou a policia, que os capturaram, quando eles já tinham saído de Taguatinga. 


Foram levados de volta a Taguatinga e permaneceram detidos na delegacia por cerca de três horas.


Passado todo esse tempo, conseguiram comprovar, após mostrarem documentos, que houve uma negociação com compra real e de forma honesta.


Ainda segundo os acusados, que já se encontram em Campos Belos (GO), os policiais resolveram liberá-los, apesar de terem retido a mercadoria e o veículo usado por eles. 


“Não houve sequer abertura de processo junto à delegacia, porque comprovamos que não houve crime algum. Tudo não passou de uma denúncia falsa e uma ação precipitada da polícia militar.  


Já o advogado dos acusados, informou que as pessoas envolvidas nessa ocorrência são de bem, e foi um grande engano.


“Trata-se de compra legalmente feita com cheque de um dos amigos presos ilegalmente pela PMTO e soltos no mesmo dia.


Isto porque foi constatado que não se tratava de estelionato. O que houve foi um grande mal entendido do comerciante denunciante que ao ligar no número fornecido não conseguiu contato e prematuramente conclui tratar-se de estelionato. Mas não foi.


Tanto que as medidas judiciais contra os comerciantes denunciantes, PMTO, Associação da PM estão sendo tomadas”, disse o defensor. 

O advogado também pediu a este Blog se poderia ser feita retirada da matéria, pois estaria denegrindo irreparavelmente a imagem e a reputação dos supostos acusados. 

Decisão desse Blogueiro



Este blogueiro entrou em contato e conversou por telefone com um dos acusados, que confirmou que tudo não passou de um infeliz engano por parte das autoridades policiais. 


Na matéria que escrevemos sobre o caso, tivemos o cuidado de não expor a imagem dos supostos acusados e nem os referidos nomes, justamente para evitar exposições desnecessárias e um julgamento precoce por parte da sociedade.


O fato é real, a prisão existiu, mesmo que supostamente arbitrária, e foi postada como notícia, assim como fez também o portal de notícias G1 da Globo. 


Na noite desta terça-feira (26), tentamos contato com a Delegacia de Taguatinga para averiguar a versão dos cidadãos presos, mas o expediente já estava encerrado.


Tentamos falar com a Polícia Militar na cidade, mas não conseguimos estabelecer contato.


Assim, para evitar qualquer tipo de injustiça, suspendemos, temporariamente, a publicação da matéria sobre o caso, postada na última segunda-feira (25).


É necessário, no entanto, que a Polícia Militar do Tocantins, em nota, explique a história. 


Porque se realmente ocorreu uma prisão sem haver um fato delituoso, um crime, aí nós temos uma situação gravíssima contra a liberdade e a honra de três cidadãos brasileiros.   


Com a palavra a Polícia Militar do Tocantins. 

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