Mais um boneco na praça: “Canalheco” ornamenta sede do Supremo



Manifestantes ergueram o “Canalheco” em frente ao Supremo Tribunal Federal, em alusão ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL). 


O ato é uma resposta à suspensão de julgamento no STF , nesta quinta-feira (3), sobre ação para impedir que réus ocupem postos na linha sucessória da Presidência da República – caso de Renan, presidente do Senado. 


O peemedebista é alvo de 11 inquéritos em curso na corte, qualquer um deles passível de virar ação penal e, consequentemente, torná-lo réu. 


A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou a favor de que réus no Supremo não possam ocupar as presidências da Câmara ou do Senado, cargos que estão na linha direta de substituição do presidente da República. 


O julgamento foi interrompido nesta quinta-feira (3) após o ministro Dias Toffoli pedir vista do processo.


O ministro, ex-advogado do PT, sentou encima do processo, que tirava poder do mandatário do Senado. 


O pedido de Toffoli interrompeu o julgamento após seis dos oito ministros que participavam da sessão votarem a favor da ação. 


Não há prazo para que o caso volte à pauta de julgamentos do Supremo. O tribunal possui 11 ministros. 


A ação pode, em tese, ameaçar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que é investigado em inquéritos ligados à Operação Lava Jato, e já teve denúncia oferecida contra ele por acusação de ter tido despesas pessoais pagas por uma empreiteira. 


No entanto, o STF ainda não abriu processo contra Renan e ele não é réu. O mandato de Renan na presidência do Senado termina em fevereiro.

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